A mãe e o padrasto do menino Rômulo Luiz Fernandes Borges, encontrado morto dentro de casa em fevereiro deste ano, vão ser ouvidos pela primeira vez na Justiça de Ponta Grossa. A primeira audiência do caso está agendada para esta sexta-feira (24).
O casal responde pela morte do garoto de 19 anos. Autista, Rômulo foi encontrado morto dentro da residência, no dia 18 de fevereiro, na Vila Liane, em PG. O padrasto estava em casa com o menino na manhã da morte. A mãe estava trabalhando.
A Polícia Civil, por meio do delegado Luís Gustavo Timossi, disse que Rômulo era mantido pelo casal dentro de um antigo banheiro, sem iluminação e ventilação, o que configura cárcere.
Por conta dos maus-tratos, o padrasto e a mãe foram presos no dia da morte de Rômulo, em Ponta Grossa. Ela recebeu liberdade provisória da justiça. O padrasto, em contrapartida, permanece preso quatro meses após o caso.
Na primeira audiência haverá a instrução do processo, produção de provas e apresentação de documentos. Além disso, a Justiça vai ouvir as testemunhas de acusação e defesa, além dos dois réus. A sessão no Fórum começa às 9h da manhã e deve seguir durante todo o dia.
A mãe de Rômulo está enquadrada nos crimes de tortura, cárcere privado e fraude processual. Já o padrasto responde pelos mesmos crimes e, também, por homicídio qualificado.
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