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Câmara de Ponta Grossa aprova doação de 10 alqueires ao Madero

Em sessão nesta quarta-feira (23), Câmara de Vereadores de PG aprovou doação de terreno para Madero

Assim como na Cozinha Central 1, no novo complexo, Madero planeja investir R$ 610 milhões e gerar até 1,1 mil empregos. (Foto: Arquivo DC)

O Grupo Madero deve iniciar a construção da segunda Cozinha Central em Ponta Grossa ainda neste ano. Para o início da obra, um passo importante foi dado nesta quarta-feira (23), em sessão ordinária, quando a Câmara de Vereadores aprovou, em primeira discussão, projeto de Lei Ordinária nº 195/2020, que autoriza o Poder Executivo a doar área de terreno no Distrito Industrial a Madero Indústria e Comércio S/A.

Segundo o fundador e chef do Madero, Junior Durski, o projeto para a Cozinha Central 2 deve ficar pronto em outubro, com obras previstas para iniciar em novembro. “Esperamos a oficialização da doação do terreno para que então possamos dar início aos trabalhos”, afirma.

Ao Diário dos Campos e dcmais, Durski explica que a área fica ao lado da Cozinha Central 1, que está em expansão. “Hoje temos 52 mil metros quadrados concluídos e teremos 100% da primeira Cozinha Central concluída em fevereiro, totalizando investimento de R$ 610 milhões”, explica.

Segundo ele, são 590 funcionários que trabalham na unidade, com estimativa de geração de mais 200 vagas na unidade até o final deste ano. “Vamos chegar a 800 funcionários e a partir disso, vai gerar mais cerca de 50 vagas por ano”, frisa. A Cozinha Central engloba setores de hambúrgueres e empanados; panificação; molhos, sobremesas; embutidos e defumados; armazém de secos; e câmaras frias.

A cozinha central produz hoje quase 100% de tudo que é servido em todos os 201 restaurantes do grupo Madero, Jeronimo, A Sanduicheria do Junior Durski e Dundee Burger em todo o país. Assim, Durski afirma que a construção da segunda Cozinha Central será fundamental para abastecimento da rede nos próximos anos.

“A Cozinha Central 1 tem capacidade para atender as unidades até o final de 2023. Por isso, precisamos começar a construção da segunda cozinha o quanto antes. A primeira etapa da Cozinha Central 2 será uma obra que deve levar cerca de dois anos e ajudará no abastecimento das unidades de 2024 em diante”, explica.

Segundo Durski, na primeira etapa da segunda Cozinha Central serão investidos R$ 100 milhões, com geração de cem empregos diretos. “O projeto da segunda Cozinha Central será idêntico ao da primeira. Assim, a expectativa total de investimento em todas as etapas é de R$ 610 milhões, com geração de 1,1 mil empregos”, frisa.

Além da Cozinha Central 2, o Madero planeja ainda a construção de uma cervejaria na cidade, que atenderá os restaurantes em funcionamento da rede. A unidade, que será anexa à Cozinha Central já existente e à nova que está sendo projetada, irá produzir três rótulos com receitas próprias, dos tipos Pilsen, Porter e de trigo.

“A Cozinha Central 1 tem capacidade para atender as unidades até o final de 2023. Por isso, precisamos começar a construção da segunda cozinha o quanto antes”, fundador e chef do Madero, Junior Durski (Foto: Arquivo DC)

Projeto

Conforme o projeto de lei aprovado, o imóvel que deve ser doado ao Grupo Madero, no Distrito Industrial, totaliza 245,6 mil m². Conforme o projeto aprovado em primeira discussão, o imóvel doado reverterá, automaticamente ao Município, se no prazo de 180 dias, a contar da data de publicação da lei, não for iniciada a construção a se destina ou se a obra não for concluída em dois anos. O projeto deve ser votado em segunda discussão em sessão na próxima segunda-feira (28) e segue então para sanção do prefeito Marcelo Rangel (PSDB).

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