em

Live: Procon Ponta Grossa prevê aumento em quebra de contratos

Werlang falou sobre o tema durante entrevista ao vivo no DC (Fábio Matavelli)

O coordenador do Procon em Ponta Grossa, Leonardo Werlang, prevê um aumento nas demandas por descumprimentos contratuais nos próximos meses. Para ele, o descumprimento das cláusulas tende a se tornar mais frequente, à medida que os efeitos da pandemia de covid-19 se estendem ao longo dos meses.

AUMENTO DE PREÇOS EM ÉPOCA DE PANDEMIA

No mesmo dia que em que uma reportagem do dcmais noticiou que o preço dos produtos básicos subiu 25 vezes frente à inflação em Ponta Grossa, o Procon iniciou uma operação para fiscalizar um possível abuso neste encarecimento. Para falar sobre a questão o dcmais entrevista nesta terça-feira o coordenador do órgão. Acompanhe!

Posted by Diário Dos Campos on Tuesday, September 8, 2020

Segundo ele, estamos há seis meses em uma pandemia. Quando as aulas voltarem, haverá escolas que já fecharam, apesar de parte dos pais terem mantido os pagamentos em dia. O mesmo com relação aos motoristas de vans escolares. “É preocupante o quanto ainda as empresas conseguirão aguentar para prestar esse serviço”, disse.

O comentário foi dito em entrevista ao vivo, transmitida pelo Diário dos Campos, através do portal Dcmais. Werlang se referiu a dois dos segmentos que foram mais afetados pela necessidade de isolamento social. No caso das escolas, houve quem implantasse a alternativa do ensino on-line. Já as vans oferecem um serviço que, durante a pandemia, simplesmente não pôde ser oferecido de forma alternativa.

“Em algumas situações, no começo da pandemia, houve a possibilidade de ofertar um abatimento de valores junto ao consumidor. Mas chegou a um ponto em que esse contrato ficou desequilibrado. O Procon, então, entendeu que o consumidor tinha direito à rescisão, sem qualquer tipo de ônus”, lembrou.

Preços nas gôndolas

Werlang também explicou que, até o momento, o aumento de preços nos supermercados não parecem ocorrer devido a abusos. Ele destacou que vários itens regulam o mercado. A alta do dólar, as exportações e até mesmo o comportamento dos consumidores ditam mudanças. O aumento no preço de itens básicos como arroz, feijão e óleo de cozinha parece ter relação com esses fatores.

Fiscalizações

Apesar das várias denúncias checadas pelo órgão durante os últimos seis meses, o alto preço praticado na venda de máscaras, álcool gel e leite quase não geraram multa a farmácias e mercados. Embora sem apresentar números precisos, Werlang declarou que a checagem de documentos de compra e venda, a análise de preços praticados nos períodos que antecederam a pandemia, afastaram a possibilidade de abuso. “Por incrível que pareça, onde são produzidas as máscaras é onde foi o foco do coronavírus, em Wuhan, na China. O mundo inteiro foi atrás de máscara, enquanto os fabricantes precisaram parar”, disse.

Entrevista completa

No portal Dcmais é possível conferir a entrevista na íntegra, abordando ainda assuntos como: filas nos bancos, compras on-line, como fazer pesquisa de preço sem sair de casa, e como acionar o Procon.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.