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Lago de Olarias pode voltar a ter pesca esportiva

Placas alertam sobre proibição de pesca no Lago de Olarias. Foto: José Aldinan

A pesca no Lago de Olarias, em Ponta Grossa, é proibida. Pelo menos é o que indicam as placas de alerta colocadas no atrativo turístico. Entretanto, o vereador Divo (PSD) apresentou nesta semana, na Câmara Municipal, um projeto de lei (PL 304/2022) que pretende permitir a prática como forma de lazer aos ponta-grossenses e turistas.

O projeto é “em cima da pesca esportiva”, conforme antecipa o vereador à reportagem do DCmais. A intenção é incluir no Calendário Oficial de Eventos Turísticos de Ponta Grossa o ‘Vem Pescar no Lago de Olarias’.

A atividade, conforme o projeto de lei, ocorreria à tarde em dois dias do ano: nos feriados de 1° de Maio (Dia do Trabalhador) e 15 de setembro (Aniversário de Ponta Grossa).

Entende-se como pesca esportiva aquela que se pratica somente como atividade de lazer, sem prejuízo à natureza. Ela pode ser praticada por qualquer pessoa como forma de entretenimento. Essa, inclusive, é a justificativa usada pelo vereador ponta-grossense na proposta.

Divo usou como base outros projetos semelhantes que existem no país. É o caso de Tabaporã, no Mato Grosso. Lá foi incluído no Calendário Turístico e Cultural do Estado de Mato Grosso o ‘Festival Esportivo de Pesca de Tabaporã’, realizado na terceira semana de junho, com abertura na quinta-feira e encerramento no domingo.

Em Ponta Grossa, antes de ser votado, o projeto de lei vai passar pelas comissões. Somente após esta apreciação a proposta entra em votação no Plenário.

Pesca esportiva no Lago de Olarias não é novidade

Você sabia que já houve pesca esportiva no Lago de Olarias? Em 2019, o Município acabou aceitando a prática da pesca, mas com limitações. Na época, placas instaladas no entorno do que seria o futuro Parque de Olarias anunciavam que a estava permitida a pesca esportiva. Isto é, podia pescar o peixe, desde que ele fosse solto em seguida.

O DCmais, na época, acompanhou a atividade de famílias em uma tarde de segunda-feira. Naquela oportunidade, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente disse que a medida deveria manter a população aquática, além de garantir que os peixes não fossem consumidos, uma vez que a Prefeitura não havia divulgado relatório conclusivo acerca da qualidade da água no local.

No mesmo período, um estudo da UEPG chegou a ser realizado, apontando que o lago é ideal apenas como componente paisagístico. Ou seja, não serve para banho, por exemplo, embora outras atividades possam ser planejadas. O laudo da Universidade revelou presença de elementos químicos que sugerem esgoto não tratado.

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