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José Alfredo é velado no Pq. do Café; soldador morreu em explosão

José Alfredo Alves, 56 anos. Foto: Arquivo Pessoal

José Alfredo Alves, de 56 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (3) em uma explosão registrada em um pátio na Avenida Souza Naves, em Ponta Grossa. O soldador trabalhava sobre um caminhão-tanque no momento em que o veículo explodiu. O trabalhador morreu no local.

O corpo de José Alfredo está sendo velado na Capela Nossa Senhora Aparecida, no Parque do Café, mesma região onde residia. O sepultamento está programado para o Cemitério São Vicente de Paula, na tarde desta sexta-feira (4).

Natural da cidade de Curiúva, também nos Campos Gerais, o soldador deixa esposa e o filho Raphael, de 32 anos.

A ocorrência

Dois caminhões de combate a incêndio com 12 homens do Corpo de Bombeiros e uma ambulância do Siate se deslocaram para o local da ocorrência. De longe os socorristas já avistaram a densa fumaça preta que se espalhava pelo céu da região. O incêndio foi precedido por uma forte explosão, que foi fatal para o soldador de 56 anos que trabalhava na manutenção do tanque da carreta.

A explosão arremessou o soldador a alguns metros de distância e destruiu o tanque, que ficou totalmente aberto. O acidente ocorreu no pátio de uma oficina mecânica, onde o caminhão estava estacionado. O VW Gol que estava próximo também foi consumido pelo fogo. “Levei um susto quando ouvi o barulho e logo me deparei com o incêndio”, disse um trabalhador do bairro.

Foto: José Aldinan

Explosão

De acordo com o capitão Renan Bortolassi, da Comunicação Social do Corpo de Bombeiros, a vítima trabalhava na oficina. “Ele estava realizando uma solda em cima do tanque quando ocorreu a explosão. Ele foi arremessado por alguns metros e populares que presenciaram a situação o arrastaram para mais longe do fogo, mas infelizmente ele já estava em óbito”, disse o capitão.

Segundo Bortolassi, o calor da solda em contato com o produto pode ter sido a causa da explosão. “Provavelmente o tanque estava contaminado com o produto e veio a explodir. Nós conseguimos conter a radiação de calor e não correr mais riscos de incêndio”, explicou.

O Instituto Água e Terra (IAT) esteve no local a pedido do Corpo de Bombeiros para avaliar riscos de contaminação. Uma barreira de contenção foi formada para evitar que a água utilizada para apagar o fogo, misturada com o óleo, se espalhasse e chegasse a rios e arroios próximos.

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