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Investimento da Nissin em Ponta Grossa deve ultrapassar R$ 1 bi e gerar mais de mil empregos

Investimento inicial de R$ 350 milhões deve gerar 350 empregos diretos, mas a fábrica japonesa tem plano de expandir para mais de R$ 1 bilhão e mil vagas

Foto da NIssin, que fala sobre fábrica em Ponta Grossa

Foto ilustrativa/Divulgação

A Nissin, gigante japonesa que produz marcas como Miojo e Cup Noodles, está projetando se instalar em Ponta Grossa. Nesta terça-feira (22) executivos da indústria estiveram na Prefeitura Municipal em reunião com o prefeito Marcelo Rangel, a prefeita eleita Elizabeth Schmidt e outros representantes da administração municipal para apresentar o projeto da planta, que deve ser a terceira brasileira, mas a maior do país.

Segundo Yoshiki Higashide, diretor Industrial da Nissin Foods do Brasil, e Paulo Affonso de Andrade, gerente de logística, o projeto é dividido em três etapas. Na primeira estão programados a busca pelos licenciamentos e o início das obras já para a partir do ano que vem, com produção programada para iniciar em junho de 2023.

Neste primeiro momento serão investidos R$ 350 milhões, que devem gerar 350 empregos diretos para a produção de macarrões instantâneos das linhas de Miojo Lámen, Cup Noodles e Yakissoba 500g. No terreno, localizado na zona Norte de Ponta Grossa, próximo à Frísia e à DAF, serão construídos 50 mil m², sendo que a área total é de 420 mil m².

De acordo com os executivos, a expectativa é de que o faturamento bruto da planta ponta-grossense inicie em R$ 300 milhões por ano, com crescimento anual de 6 a 8%. O foco é atender inicialmente a região Sul e exportações.

Expansão

Na sequência a ideia é ampliar a construção para 100 mil m², ultrapassando R$ 1 bilhão de investimentos e empregando mais de mil pessoas. “Outro diferencial que a fábrica pode ter para o futuro, que não está decidido, mas é a ideia, é trazer novos produtos para o brasil, que ainda não são vendidos por aqui. Alguns exemplos são granola, biscoito de arroz, macarrão de bandeja e Cup Noodles feito de arroz, por exemplo. Aí a produção local abasteceria o Brasil inteiro”, disse Andrade, afirmando que a Nissin produz diversos produtos que não são conhecidos no país como, além dos que ele citou, bebidas lácteas e salgadinhos.

Maior fábrica do país

Hoje a Nissin possui outras duas indústrias no Brasil. A menor fica em Glória do Goitá, Pernambuco, onde são feitos temperos e Lámen. A unidade possui 350 funcionários, iniciou com R$ 48 milhões investidos e expandiu para R$ 80 milhões.

A outra fica em Ibiúna, São Paulo, funciona 24 horas por dia e produz temperos, flocos, copos, Lámen e Cuo Noodles. Com 1.350 funcionários, o investimento foi superior a R$ 1 bilhão – e a intenção é de que a planta ponta-grossense seja ainda maior, futuramente.

Negociação

De acordo com os executivos da Nissin, a empresa iniciou os estudos para a criação de uma nova fábrica no Sul do País em 2016. “Fizemos muitas pesquisas. No final do ano passado encontramos com o Ratinho Junior e na sequência começamos a procurar terrenos. Ponta Grossa foi a primeira candidata e agora falta pouco para concluir os projetos, nossa intenção é finalizar dentro de quatro meses”, disseram os empresários.

“Nesta primeira fase já deixaremos a terraplanagem pronta para que no futuro fique mais fácil de fazer a expensão, que tem mais 2 fases. Estamos dentro do cronograma esperado”, complementaram.

O prefeito Marcelo Rangel transmitiu ao vivo a parte da reunião em suas redes sociais, mas o vídeo foi interrompido no momento em que os empresários solicitavam incentivos municipais à Prefeitura.

“Para que o projeto se viabilize existem algumas coisas que gostaríamos de solicitar: terraplanagens, pista de aceleração e desaceleração na entrada do terreno, que hoje não possui porque é usado para a agricultura, isenção de IPTU, pavimentação de uma rua que existe ao lado do terreno…”, disse o gerente de logística na transmissão, que neste momento foi encerrada.

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