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Instituto para pessoas com deficiência será lançado amanhã em PG

Foto de Julio Kuller e seu filho João Otávio, que nomeia o instituto para pessoas com deficiência

Foto: Divulgação

Será lançado amanhã (25) em Ponta Grossa o Instituto João Otávio, entidade que nasce com o objetivo de garantir e assegurar os direitos das pessoas com deficiência (PcDs). O lançamento será feito durante o II Encontro das Pessoas com Deficiência.

O evento está programado para acontecer das 8 horas ao meio dia no Plenário da Câmara Municipal de Vereadores.

João Otávio, que nomeia o Instituto para pessoas com deficiência, é um jovem que completa 26 anos em 2022 e é diagnosticado com Espectro Autista (TEA). Ele é filho do vereador Julio Kuller (MDB), idealizador da entidade.

Veja também: Debate sobre o Dia Internacional da Síndrome de Down

RELEIA: Família ponta-grossense viaja o mundo levando informação sobre o autismo

No ano passado o DC contou a história de uma família ponta-grossense que viaja o mundo levando informações sobre o autismo. Relembre:

São 25 países visitados em continentes diferentes. Essa é a marca da pequena Summer, de apenas cinco anos. Ela é filha do paulista Marcel Stefanini e da ponta-grossense Violet Shibuta e irmã do Stefan, de apenas um ano. Summer foi diagnosticada com autismo em 2018 e, desde então, a família mudou o foco das viagens e passou também a conhecer como a condição é tratada ao redor do mundo. As aventuras e novas experiências são registradas nas redes sociais do projeto Family onBoard

O projeto tem com o objetivo levar conscientização e mostrar que, quando recebem o acompanhamento adequado desde cedo, autistas também podem levar uma vida típica. As postagens que antes se concentravam nas dicas para os pais viajarem com crianças, aos poucos passaram a unir os dois temas. A necessidade de levar informações sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) ficou clara quando Violet e Marcel se mudaram para Utah, nos Estados Unidos, para que a Summer pudesse ter acesso ao tratamento adequado. A paixão da família por viagens é antiga, já são 53 países visitados em cinco continentes diferentes.

Uma pequena viajante

A primeira viagem de Summer foi aos oito meses e Violet garante que isso foi decisivo para o desenvolvimento da criança. “Hoje a gente percebe o quão importante foi essa loucura de ter começado a viajar com ela desde bebê. O quanto foi bom estar em tantos lugares e no meio de tantas pessoas para que ela se acostumasse com o barulho, a esperar a vez dela e a lidar com mudanças de ambiente”, enfatiza. Ao contrário do que é comum em autistas, Summer não tem problemas com luz, com pessoas estranhas ao redor dela, com toque ou com barulho.

Violet destaca que o fato de ter uma autista na família às vezes impôs desafios extras mas nunca foram empecilhos para viajarem. “No geral, a Summer é uma criança muito fácil de lidar, o mais difícil é controlar a ansiedade. Se eu falar para ela que a gente vai viajar, ela acha que é naquele exato momento”, conta. “Teve uma vez em que eu perguntei se ela queria ir para o Brasil visitar os avós [que ainda moram no país] e no mesmo instante a Summer pegou a mochila e foi entrando no carro achando que já estávamos indo para o aeroporto”, diverte-se. A lição foi aprendida e agora a mãe só revela que haverá uma viagem quando está tudo pronto para o embarque.

Entretanto, Violet admite que as viagens da família não são feitas apenas de alegrias, brincadeiras e diversão. “Toda vez que a Summer está com fome ou sono são momentos difíceis, mas isso é algo que todos os pais já conhecem muito bem”, reconhece aos risos. 

Leia a reportagem completa neste link.

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