O Corpo de Bombeiros está tendo bastante trabalho para combater focos de incêndios ambientais, que se tornaram bastante comuns em Ponta Grossa, especialmente nos últimos meses. Com o tempo extremamente seco, a propagação do fogo é muito rápida, e basta uma bituca de cigarro para dar origem a um incêndio de grandes proporções.
Na última quarta-feira (6), dois incêndios ambientais de grandes proporções mobilizaram as equipes. O primeiro deles ocorreu durante o dia, na região da Vila Congonhas, e atingiu uma plantação de aveia. Cerca de 25 hectares de área foram destruídos pelo fogo, causando grande prejuízo ao produtor rural. Já durante a noite, por volta das 22 horas, as chamas de um incêndio ambiental se espalharam a atingiram um depósito de madeira NA Rua Valério Ronchi, em Uvaranas. O fogo ganhou força, e foram necessários quatro caminhões do Corpo de Bombeiros, que trabalharam bastante tempo para apagar o incêndio.
Nessa quinta-feira (7), por volta das 16 horas, um novo incêndio ambiental se espalhou e atingiu um depósito de restos de carrocerias, em uma fábrica de carrocerias de caminhão, na região da Avenida Souza Naves.
Embora nesses casos ninguém tenha ficado ferido, os bombeiros pedem à população que evite realizar queimadas para limpeza de terreno ou eliminação de entulho. A prática é antiga, mas causa danos à flora e à fauna, além de aumentar os níveis de poluição atmosférica. Também é importante não jogar bitucas de cigarro acesas. Situações assim colaboram para a ocorrência do fogo que toma proporções fora de controle.
Somente nos últimos oito dias, até o final da tarde dessa sexta-feira (8), os Bombeiros registraram em Ponta Grossa 32 ocorrências de incêndio, das quais 23 foram em vegetação, oito em edificação e uma em meio de transporte. Muitos desses casos evoluem para incêndios em edificação e, até, em veículos.