Reinaldo foi morto aos 49 anos, interceptado durante um deslocamento de motocicleta até uma borracharia em São João do Triunfo. A principal suspeita é que o autor do crime seja o enteado da vítima, com o qual ele vinha se desentendendo.
A demora na liberação de corpo pelo Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa voltou a ser motivo de revolta nessa quarta-feira (1). Reinaldo Carlos Nunes Machado foi morto a pauladas no município de São João do Triunfo, na noite de terça-feira (31). Segundo o relatório do IML, o corpo deu entrada às 4h36 de ontem, mas só foi liberado para o velório por volta das 14 horas.
Familiares da vítima relataram que o problema foi a falta de médico que pudesse fazer o exame de necropsia para liberar o corpo, o que resultou em uma espera de cerca de 10 horas para que pudessem ser iniciados os preparativos para o velório, que só começou no final da tarde de ontem.
É uma vergonha não ter médico perito para atender em plantão. Foi um primo nosso que precisou recorrer a amigos influentes para conseguir que um médico viesse liberar o corpo, senão ia ter que levar o corpo para Curitiba, disse Lúcia da Silva, ex-mulher de Reinaldo e mãe de seus filhos.
Reinaldo foi morto aos 49 anos, interceptado durante um deslocamento de motocicleta até uma borracharia em São João do Triunfo. A principal suspeita é que o autor do crime seja o enteado da vítima, com o qual ele vinha se desentendendo.
O Governo estuda a possibilidade do chamamento do concurso público para os profissionais dos IMLs de todo o Estado. Segundo lideranças políticas, em Ponta Grossa existe demanda por 13 novos profissionais, incluindo peritos, médicos legistas e motoristas.