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Igreja Luterana se une à Católica em Campanha da Fraternidade 2021

Arquivo DC

Por Luana Souza

As dez Comunidades Luteranas da região dos Campos Gerais se uniram à Diocese de Ponta Grossa, que conta com 46 igrejas sendo 23 delas em Ponta Grossa, para a Campanha da Fraternidade 2021 que neste ano será ecumênica, envolvendo não somente os católicos, mas também representantes de outras religiões.

A campanha, que neste ano traz o tema ‘Fraternidade e Diálogo: Compromisso de Amor’ e, o lema, ‘Cristo é a nossa Paz: do que era dividido, fez-se uma unidade’ (Ef 2,14a), será lançada nesta quinta-feira (18), às 9 horas, na Igreja Luterana Bom Pastor. Segundo a Diocese de Ponta Grossa, o objetivo é promover um diálogo amoroso, testemunhando a unidade na diversidade de religiões.

As igrejas participantes da Campanha da Fraternidade fazem parte do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) e incluem a Aliança de Batistas do Brasil (ABB), Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), Igreja Presbiteriana Unida (IPU) e Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia (ISOA).

No Conic de Ponta Grossa fazem parte somente a Igreja Católica e a Comunidade Luterana. “De qualquer maneira, queremos refletir o tema e fazer um grande convite para que as outras igrejas também participem e busquem uma caminhada conjunta”, comentou o pastor Diego Biehl, da Comunidade Bom Pastor de Ponta Grossa.

Ecumênico

Tradição católica desde a década de 1960, a campanha é promovida anualmente no período da quaresma, terminando no Domingo de Ramos, e tem sido realizada em versão ecumênica (convidando outras igrejas cristãs) a cada cinco anos, desde 2000. 

A Diocese de Ponta Grossa elegeu dentro da Diretriz Geral da Ação Evangelizadora para este quadriênio “favorecer a espiritualidade cristã no seguimento de Jesus, dos vínculos fraternos (Pilar Pão, do Plano de Pastoral), compromisso assumido pelo Povo de Deus na XIV Assembleia Diocesana de Pastoral, de agosto de 2019”.

Protesto

Grupos ultraconservadores estão promovendo debates nas redes sociais contrários a iniciativa. Os ataques nas redes acusam líderes religiosos de terem aderido a ‘pautas abortistas e anticristãs’. Com vídeos no YouTube e hashtags no Twitter e no Instagram, esses grupos tentam incentivar os cristãos a não doar nenhum dinheiro para a Campanha da Fraternidade.

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