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Idosa pede corte de árvore que, segundo ela, fez geladeira pifar

Rosemary já protocolou pedido e agora exige o corte da árvore (Fábio Matavelli)

Aos 78 anos, Rosemary Caillot já não tem mais paciência para esperar pelo corte do cinamomo em frente a sua residência. Ela mora há cerca de 50 anos na Rua Catão Monclaro, no Centro de Ponta Grossa. Ano após ano, as folhas secas da árvore, trazidas pelo vento, entupiram a calha do telhado de sua casa. Isso causou prejuízos e o último foi, literalmente, a gota d’água. A água atingiu a fiação elétrica, e fez pifar a geladeira.

Ocorre que Rosemary já vem reivindicando a retirada da árvore há tempos, e agora decidiu seguir os trâmites oficiais. Abriu protocolo junto ao município, e o documento, segundo ela, completou um ano em novembro. As chuvas dos últimos dias fizeram com que ela se perguntasse, “será que vão cortar o cinamoeiro”?

“Já conversei com o pessoal do meio ambiente. Me disseram que tava tudo certo, e e que era só passar para o pessoal de obras fazer o corte. Mas desde então estou lidando. Eu estou com medo de vencer o prazo de autorização, e não fazerem mais o corte”, diz ela, que acrescentou ao pedido o corte de mais duas árvores supostamente mortas.

A prefeitura informou que o cinamomo em questão apresenta risco de queda, razão pela qual o corte foi autorizado, e deve ser realizado nos próximos dias.

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