O Instituto Água e Terra (IAT) confirmou nesta quinta-feira (15) que realizou a coleta de água na região do Rio Pitangui com o objetivo de analisar a contaminação. O recolhimento ocorreu após o acidente do dia anterior, quando um caminhão carregado com combustíveis tombou na PRC-373 e derramou quase 50 mil litros da carga perto do curso de água.
Além da coleta, o IAT informou que notificou a empresa responsável para tomar todas as medidas de contenção dos danos ambientais, inclusive a instalação de barreiras no rio Pitangui.
Na manhã desta quinta (15), a reportagem do DC esteve na região do derramamento e acompanhou o trabalho realizado por equipes de emergência ambiental. Os funcionários atuavam há mais de 24 horas no local e estavam em mais de uma frente de serviço.
Havia trabalhadores perto de onde o veículo tombou, um quilômetro à frente e também barreiras no encontro com o rio: dois quilômetros adiante do local do acidente. Um responsável pela empresa do caminhão acompanhava a movimentação. Era possível visualizar óleo parado na contenção. As manchas eram sugadas gradativamente pelos funcionários.
De acordo com o IAT, uma equipe do laboratório de Curitiba fez a coleta para avaliação do grau de contaminação. “Uma nova autuação poderá ser aplicada por atingir corpo hídrico”, diz a nota do Instituto. A expectativa é que o resultado da análise saia em aproximadamente 30 dias.
Causa do acidente
O motorista, que não ficou ferido com gravidade, relatou que estava trafegando pela via quando percebeu que um tambor de freio se soltou do veículo que estava à frente. A peça metálica foi para o meio da rodovia e o caminhão acabou atingido. A colisão causou danos no pneu, fez com que o caminhoneiro perdesse o controle da direção e tombasse.
Apenas 16 horas depois a PRC-373 foi liberada para tráfego de veículos. Um funcionário da empresa responsável pela carga coletou a peça que atingiu o caminhão.