Mesmo com a recente solicitação da liberação de leitos clínicos, que antes eram destinados aos pacientes com infecção pelo novo coronavírus, para o tratamento de outras doenças no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG), a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) publicou dois editais de licitação que visam a compra de equipamentos para a covid-19 no hospital. Os editais somam juntos R$ 1.384.828,56 e os recursos são do Governo do Estado.
De acordo com a assessoria de comunicação do HURCG, a aquisição dos equipamentos médico-hospitalares serão complementares aos já existentes nos leitos para a covid-19 do HU. Conforme as informações que constam no Pregão 090/2020, serão adquiridos monitores multiparamétricos, balança eletrônica para pesagem de fraldas de pacientes da UTI, desfibriladores, aparelhos de hemodiálise, aspirador cirúrgico, eletrocardiograma, carrinho de emergência e equipamentos de marcapassos. O pregão está dividido em lotes e o valor máximo do certame é de R$ 1.135.828,56.
Segundo o HU, a universidade também publicou o edital 080/2020 voltado para atender a demanda dos pacientes em tratamento da covid-19 através da aquisição de ultrassom portátil ou transportável, para atendimento no leito, sem precisar do deslocamento até o Centro de Imagem e Diagnóstico que já possui equipamentos fixos. O valor máximo do pregão é de R$ 249.000,00.
Cirurgias eletivas
Na última semana, o Hospital Universitário informou que está dando retorno à realização de cirurgias eletivas na instituição. Os procedimentos estavam suspensos desde março por conta da pandemia. Levando em consideração a redução da ocupação dos leitos de enfermaria da Ala Covid, no último mês, a nove leitos clínicos que eram destinados a pacientes com a infeção foram solicitados para serem liberados. A redução, no entanto, ainda não aconteceu.
A desativação dos leitos exclusivos de covid-19 começaram a ser desativados em 1° de setembro pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) em todo o Paraná. Conforme a redução da taxa de ocupação e queda do número de casos confirmados em algumas cidades, os leitos são desativados com o objetivo de economizar diárias que não estavam sendo utilizadas e permitindo o redirecionamento para atendimento geral e procedimentos eletivos.