Na tarde desta segunda-feira (24), a Universidade Estadual de Ponta Grossa recebeu a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, para o anúncio de R$ 7,8 milhões destinados à construção do Centro Especializado em Reabilitação (CER-4) no Hospital Universitário. Na ocasião, o reitor da UEPG, professor Miguel Sanches Neto, entregou ofício para construção de uma nova torre do HU, que poderá expandir espaços de atendimento.
“O HU funcionou durante a pandemia como um hospital 100% voltado para as vítimas da covid-19, demonstrando o compromisso social SUS”. Para ele, o hospital precisa expandir seus espaços de atendimento. “Assim, ele poderá contribuir ainda mais com a saúde da população e a defesa da ciência”.
Centro de Reabilitação no HU
Os Centros Especializados de Reabilitação são espaços para atendimento em saúde às pessoas com deficiência. A estrutura no HU-UEPG, no campus Uvaranas, será o segundo CER-4 no Paraná. Serão, pelo menos, 1.400 m², nos quais devem ser ofertados quatro ou mais serviços para habilitação e reabilitação física, auditiva, visual, intelectual e de transtornos do espectro autista.
45 CERs no País
O Governo Federal, por meio do Programa Viver sem Limite, estabeleceu a meta de implantação de 45 novos CERs em todo o país, para ampliar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde prestados a essa parcela da população. “Sempre colocamos foco na reabilitação e, desta forma, a destinação para a construção do CER-4 em Ponta Grossa, aqui no HU-UEPG, é um ato da maior importância”, declarou a ministra.
Avanço
O deputado federal Aliel Machado, que atuou para que o projeto do Centro de Reabilitação do HU fosse aprovado e intermediou a vinda da Ministra para Ponta Grossa, destacou que o espaço é um grande avanço para a saúde pública. “É um dia histórico para Ponta Grossa e toda a nossa região. É a maior obra na área da saúde desde a construção do nosso Hospital Universitário. Fico muito feliz em participar mais uma vez da ampliação do hospital”.
Consultórios
O projeto prevê consultórios de fisiatria, ortopedia, neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e atendimentos interdisciplinares. Estão previstos também box de terapias; áreas de convivência; espaços de recreação e atividades lúdicas; e salas de atendimentos terapêuticos, atividades de vida prática, orientações de mobilidade, estimulação precoce, orientação para uso funcional de recursos para baixa visão, cinesioterapia e mecanoterapia, audiometria, e adaptação para aparelho de amplificação sonora individual.