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Horário especial do comércio segue indefinido em PG

Foto: José Aldinan

O horário estendido do comércio em Ponta Grossa, que deveria começar na segunda-feira (30), ainda segue indefinido por conta de impasse na Convenção Coletiva motivado por uma diferença de R$ 7,28 entre as propostas de reajuste salarial do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas) e do Sindicato dos Comerciários. Assim como em anos anteriores, a primeira semana de dezembro teria horário especial até às 20 horas, até às 21 horas na segunda semana e até às 22 horas na terceira semana.

Segundo o Sindilojas, a categoria reivindica um piso salarial maior que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que seria 2,46% referente a maio. Hoje o salário base da categoria é de R$ 1.395,00 e com o INPC aplicado, que refere-se proposta patronal, o valor subiria para R$ 1.429,32.

Já o presidente do Sindicato dos Comerciários, João Vendelin, explica que o piso regional prevê reajuste que leva o piso a R$ 1.436,60, valor que, segundo ele, também deveria ser pago para a categoria em Ponta Grossa. “É uma questão moral. Acreditamos que deveríamos ganhar pelo menos isso”. O impasse de acordo salarial permanecia na manhã de segunda e, por isso, a única solução de acordo com João Vendelin seria fazer um acordo coletivo diretamente com as lojas.

“O Sindicato Patronal não marcou nenhuma reunião para discutir a Convenção Coletivo, então o nosso acordo é diretamente com as lojas que estão nos procurando, com a proposta de reajuste para R$ 1.435,00 e também o horário diferenciado com proposta de funcionamento das lojas até às 20 horas nas duas primeiras semanas e até às 22 horas na terceira semana”, disse.

Na manhã de segunda, duas lojas de Ponta Grossa já haviam negociado diretamente com o Sindicato dos Comerciários. Já o Sindilojas informou que teria uma definição sobre a situação no final do dia.

De acordo com a diretora de Comércio da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), Flávia Maria Barrichello, a entidade não tem como intervir nas negociações entre sindicatos, mas destaca que este é um momento difícil para um aumento salarial. “Não vamos suportar uma carga maior. O sindicato da classe dos empregados precisa entender que nós estamos sofrendo também, que está difícil manter os empregos ainda mais com aumento fica muito complicado”, apontou.

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