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Homem é condenado a 20 anos de prisão no Caso Marlene

Empresária foi morta após envolvimento em assalto

Marlene tinha 47 anos. Foto: Arquivo Pessoal

Um dos crimes que mais repercutiram entre o final de 2020 e início de 2021, em Ponta Grossa, o homicídio da empresária Marlene Acácio resultou agora na primeira condenação. De acordo com informações do Ministério Público do Paraná, o Tribunal do Júri de Ponta Grossa condenou a 20 anos e 2 meses de reclusão um homem denunciado pelo MPPR pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

O Caso Marlene

Conforme apurado à época pela Polícia Civil, os crimes ocorreram no dia 17 de dezembro de 2020. A vítima desapareceu após câmeras de segurança registrarem sua entrada em um veículo na região central da cidade. O corpo da vítima foi localizado na zona rural de Ponta Grossa, somente no dia 5 de março de 2021.

A ocultação de cadáver

Após as investigações conduzidas pela autoridade policial, e a partir da análise de imagens de câmeras de segurança de locais próximos ao que a vítima foi vista pela última vez, apurou-se que o réu, agora condenado, e sua esposa, que mantinham relação de convivência com a vítima, a atraíram para um veículo onde a teriam matado. Em seguida, teriam ocultado o cadáver na zona rural do município.

O roubo

A motivação do crime, apontou a 10ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa na denúncia, seria assegurar a impunidade do casal em relação a outro crime: no curso das apurações, constatou-se que, na manhã do mesmo dia, os três (o casal e a vítima do homicídio) teriam roubado um cofre.

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O julgamento

Na sessão de julgamento, realizada nessa terça-feira, 22 de fevereiro, o Conselho de Sentença acolheu as teses apresentadas pelo MPPR – representado no Tribunal do Júri pelo promotor titular da 1ª Promotoria de Justiça da comarca –, considerando como qualificadoras o fato de o homicídio ter sido cometido à traição e para assegurar a impunidade de outro delito.

A esposa

A esposa do réu também foi denunciada pelo Ministério Público pelos mesmos crimes, e seu julgamento está pendente de análise de recurso interposto junto ao Tribunal de Justiça do Paraná.

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