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Hildebrando atribui incêndio em galeria a curto-circuito

A direção da cadeia pública Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, atribuiu a um curto-circuito o incêndio que atingiu uma das galerias, no início da tarde desta segunda-feira (8). O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 15 horas para combater o fogo na primeira galeria, mas foi necessário o uso de dois caminhões para o trabalho. Enquanto os bombeiros tentavam extinguir as chamas, equipes da PM, Choque e SOE atuavam para conter os ânimos dos presos, e evitar assim uma rebelião.

A fumaça que se destacava sobre a cadeia chamou a atenção de alguns familiares de detentos que aguardavam notícias diante do prédio. Segundo a direção, pelo menos sete detentos precisaram de atendimento médico, justificando a presença de uma viatura de intervenção rápida do Samu e uma ambulância do Siate com suas equipes no local. Conforme os bombeiros, a maioria deles teria sido atendida devido à inalação de fumaça já que houve estrago dos pertences dos presos, mas o Depen informou que ninguém ficou ferido.

O fogo teria iniciado durante a contagem de rotina dos presos. Os 79 presos alocados na galeria estavam no pátio, e o curto-circuito teria dado início às chamas, que atingiram colchões e cobertores, se espalhando rapidamente. A galeria atingida precisou ser totalmente interditada, e a galeria vizinha foi temporariamente esvaziada.

A direção informou terá que fazer o remanejamento dos detentos para outros espaços na noite desta segunda, mas espera normalizar o uso dos espaços até a próxima semana. Familiares poderão fazer a entrega de roupas, cobertores e colchões nas próximas horas, repondo parte do que foi danificado.

 

Estrutura

Superlotação em uma estrutura antiga. A direção informou que esses dois itens podem ter colaborado para a ocorrência do incêndio. A cadeia pública, que tem 200 vagas, já chegou a ter mais de 900 presos. A cidade aguarda a construção de uma nova cadeia, já licitada, capaz de minimizar o problema do excesso de detentos.

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