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Grupo usa detectores de metal para buscar ‘tesouros’ em PG

Erivelton Arthur Soares é um dos integrantes do grupo (foto: José Aldinan)

Quem já perdeu uma moeda, brinco ou até mesmo uma aliança nas ruas de Ponta Grossa e nunca conseguiu encontrar? Onde estará aquele tão valioso objeto? O grupo ‘Detectoristas PG’ já pode ter encontrado o objeto perdido por alguma rua da cidade. Os integrantes perscrutam diversos espaços em busca de “tesouros” em Ponta Grossa.

O hobby intitulado ‘detectorismo de metais’, ou ainda como é conhecido por populares como caçadores de metais, é realizado por quatro moradores de Ponta Grossa, que circulam por diversos espaços à procura de objetos de metal. O objetivo do grupo é encontrar peças que façam parte da história do município e ainda ajudar o meio ambiente.

“Nosso principal objetivo é poder encontrar objetos que fizeram parte da história e assim, nos tornarmos também parte da história. E o ponto também de maior atenção que nos preocupamos e, colocamos como objetivo, é o da limpeza do ambiente que está sendo pesquisado, recolhendo muito lixo metálico e até não metálico que conseguimos juntar”, explica um dos integrantes do grupo, Erivelton Arthur Soares.

Detectores de metal em Ponta Grossa

O grupo ‘Detectoristas PG’ é composto por quatro pessoas: Erivelton, Paulo, Marivaldo e Juarez. “Não somos um grupo fechado, porém, nos reunimos sempre que podemos nas horas vagas para prática do hobby. Somos em 4 pessoas que agimos com ética e responsabilidade, seguindo normas e legislação existente, regras do IPHAN e demais normas no âmbito municipal, e federal”, explica Erivelton.

De acordo com a legislação, o grupo não pode realizar a prática de detecção em patrimônio tombado ou sítios arqueológicos. Cada praticante utiliza um aparelho próprio para achar os metais, além de bolsas coletoras para guardar objetos.

Tesouros’ em Ponta Grossa

Erivelton conta que eles encontram muitos objetos em praças e espaços onde eventos foram realizados. A maior parte é de itens banais. “O nosso vilão é o lacre de latinhas. Onde o ID do detector emite um sinal muito bom. Mas achamos anel, alianças, pulseiras, brincos, pregos, moedas de monte, parafusos, puxadores de zíper”, exemplifica.

O detectorista revela que muitas das moedas encontradas são nos anos 70, 80 e 90.

Além disso, o grupo também ajuda pessoas que perderam um objeto específico e desejam encontrar. “E sempre que nos é solicitado ajuda, de alguém ou casal que perdeu algo, fazemos com o maior prazer, e ficamos muito felizes quando conseguimos achar e ressarcir”, comenta.

Os outros objetos que são encontrados durante as detecções “geralmente guardamos como troféus, e como expliquei, é somente hobby mesmo”, finaliza Erivelton.

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