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Grupo realiza protesto diante da sede da Prolar em Ponta Grossa

Manifesto pede agilidade em entrega de moradias sociais

Manifestantes se reuniram na tarde desta terça-feira / FOTO: José Aldinan

Um grupo de aproximadamente 30 pessoas realizou manifesto, na tarde desta terça-feira (14), diante do Edifício Guaíra, onde fica instalada a sede da Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar).

Prolar de Ponta Grossa

Os manifestantes estendiam cartazes reivindicando o direito a terra e moradia, dando continuidade a ações iniciadas no último dia 4, quando ocorreu a ocupação de área da Prolar, na região do Parque das Andorinhas.

Intimação

“O povo unido jamais será vencido”, bradava o grupo no momento de chegada da imprensa. O advogado e coordenador da ocupação, Leandro Dias (PSOL), participava do protesto, quando foi abordado por oficial de Justiça que entregou notificação referente a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).

Leandro Dias foi intimado em meio ao manifesto realizado na Prolar / Foto: José Aldinan

O documento determinou que a Prefeitura de Ponta Grossa realize, em 30 dias, o cadastro das famílias alojadas na área ocupada, para inclusão em programas sociais. Também determinou que a área não receba novas família. No entanto, a decisão é do dia 6 e, até que houvesse a entrega de notificação ao grupo, o número de família aumentou bastante. No início eram apenas 60. Agora se estima que haja mais de 500 famílias.

Outro foco dos protestos é em relação à extinção da Prolar, que foi cogitada na Câmara de Vereadores, e cuja votação deve ocorrer em 2022, conforme estimativa do presidente da Câmara Daniel Milla (PSD).

Famílias, Câmara e Prefeitura

A discussão ocorreu quase simultaneamente à ocupação na área do Parque das Andorinhas. Segundo os coordenadores da ocupação, a presença das famílias no local vinha sendo planejada há cerca de seis meses. Mas ocorreu ocorreu quase simultaneamente à discussão na Câmara, e no mês em que empresa contrata pela Prolar deveria fazer levantamento topográfico para a instalação de novas moradias na região. A prefeitura cancelou os contratos prevendo topografia e suspendeu licitação para construção de casas, logo após a ocupação dos lotes.

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