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Góes reafirma que vai deixar o Operário em 2023

Foto: Arquivo OFEC

O presidente do Grupo Gestor do Operário Ferroviário, Álvaro Góes, voltou a dizer que pretende deixar o clube ao final do próximo ano. A reafirmação ocorreu em entrevista ao programa Show de Bola, da Rede Massa, nesta quinta-feira (3). O diretor tem planos de conduzir a transformação do Fantasma em SAF e sair de cena após quase dez anos na diretoria.

“Queremos fazer um bom Brasileiro, um bom Paranaense e uma Copa do Brasil melhor ainda para deixar o Operário estruturado. Meu objetivo é deixar o Operário uma SAF. Vai ser meu último ano”, declarou Góes ao comentar as expectativas para 2023.

O presidente disse que não pretende comprar a SAF do Fantasma e que quer deixar o clube para um investidor que dê condições do Alvinegro se manter bem por pelo menos dez anos.

Rafael Guanaes

Na mesma entrevista, Álvaro Góes revelou que o processo para contratação do técnico Rafael Guanaes, anunciado na terça-feira (1°), começou antes mesmo do rebaixamento para a Série C ser confirmado. A direção já observava que a situação, com base nos resultados obtidos dentro de campo, era irreversível. Há um mês começou o trabalho para encontrar o substituto de Matheus Costa.

“A gente já sabia que não ia dar certo e estávamos trabalhando com uma lista de opções, inclusive o Gersinho era terceira ou quarta opção nessa lista. O objetivo [com o Guanaes] é que seja trabalho de longo prazo. Não é pra ser: ‘não deu certo no Paranaense, não ganhamos, vamos mandar embora’”, comentou.

Nesse sentido, conforme Góes, foi um erro de 2022 – ano em que o clube mais investiu e mais obteve patrocinadores – ter aceitado a demissão do técnico Ricardo Catalá em momento de pressão no primeiro semestre. “Deveríamos ter segurado ele”, disse o presidente, que promete não ceder a pressões no próximo ano.

Elenco

A tendência é que apenas os jogadores que estão lesionados atualmente permaneçam com vínculo no clube. Sem citar nomes, Góes revelou que Rafael Guanaes queria a permanência de alguns jogadores do atual grupo.

“Alguns jogadores queríamos que ficassem sim. O novo treinador queria, mais de um inclusive. Mas eles [jogadores] não aceitaram a redução de salário que seria necessária”, informou o presidente.

Direção

Ao final deste ano, Góes disse que vai cobrir o prejuízo da temporada: quase R$ 2 milhões, segundo o gestor. Ele vai permanecer na presidência ao lado do vice, Emílio Glinski. A intenção é que, no próximo ano, Góes fique mais próximo do futebol, enquanto Glinski atue no setor administrativo. Inclusive, segundo o presidente, a permanência do gerente de futebol, Daniel Kaminski, não está assegurada.

“Não sentei para conversar com o Daniel, mas ele faz um trabalho de viagem [logística] muito bom. Ele não contrata jogadores”, reforçou Góes ao responder sobre críticas feitas por torcedores ao trabalho de Kaminski.

Por fim, Álvaro Góes afirma o desejo de recolocar o Operário na Série B, mas não promete. “Não é o presidente quem chuta a bola, quem bate o pênalti”, finalizou.

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