Os donos de estabelecimentos comerciais, localizados na região central de Ponta Grossa, já perderam as contas de quantas vezes tiveram as suas lojas invadidas, depredadas e furtadas neste ano. A situação, além de preocupante, revolta os empresários. "Já não sei mais quantas vezes a minha loja teve a vitrine quebrada. Porém, a situação tem ficado cada vez mais frequente. Em menos de oito dias, tive diversos prejuízos", disse o empresário José Marcos Marchiori.
O empresário é proprietário de uma loja de roupas no Centro da cidade e comenta que, por duas vezes nesta semana, teve a sua vitrine quebrada por vândalos. "Eles pegam pedras soltas na rua e jogam em direção ao vidro. Cada troca de vidro me custa cerca de R$ 1,4 mil. Em um período de oito dias, já gastei R$ 3 mil somente com isso", lembra. Segundo José Marcos, os prejuízos vão além das vitrines depredadas. "Sem contar que eles fogem levando diversas peças de roupas. E o que fica pra nós é o transtorno causado", diz.
Outra questão levantada pelo empresário é a falta de monitoramento e intensificação da segurança na região central. "Sabemos que a minha loja não é a única e têm acontecido com frequência. Eu conto com um monitoramento particular. No entanto, creio que a Guarda Municipal poderia ter visto, através das câmeras de segurança, que os suspeitos estavam próximo da loja e já poderiam ter deslocado uma viatura. Eles só vieram quando já havia acontecido", lamentou.
Com relação ao monitoramento por parte da Guarda Municipal, a reportagem tentou contato com a Secretaria Municipal de Segurança Pública para falar sobre o assunto e aguarda posicionamento da pasta.