Em 10 anos, a frota de Ponta Grossa saltou dos 164.810 veículos para 243.243. Os números revelam avanço no poder aquisitivo da população, a necessidade de maior rapidez no deslocamento. Mas o crescimento de 47,5% também modificou a mobilidade urbana do Município.
Mudanças com a frota de Ponta Grossa
As colisões com vítimas se mantêm entre 900 e 1.100 casos por ano, segundo o relatório do 2º Batalhão Bombeiro Militar. Mas as mesmas estatísticas apontam que os atropelamentos diminuíram com o passar do tempo. Em 2014, foram 252 ocorrências. Em 2023, foram 188.
Essa redução foi possível, em parte, com investimentos em pavimentação (nova e recapeamento), maior atenção para a sinalização e medidas adicionais pelo poder público.
Ponta Grossa ganhou equipamentos que, até então, não se mostravam tão necessários. Foi o caso das faixas elevadas. O pedestre sempre teve a prioridade, mas colocar a faixa de pedestres em destaque serviu como lembrete aos condutores. A primeira foi instalada em 2014. Hoje, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, elas são 176 em toda a cidade.
Ainda assim, foi preciso instalar mais semáforos para pedestres, alguns deles, inclusive, sobre as faixas elevadas.
Vagas públicas de estacionamento foram extintas, para permitir a melhor circulação dos carros. Isso fez surgir mais estacionamentos privados. O EstaR se tornou digital e automático, assim como a fiscalização ganhou uso da tecnologia por meio de câmeras OCR.
Atualmente, o Município trabalha ajustando os chamados “semáforos inteligentes”, com a proposta de otimizar de forma automática o fluxo de veículos em horários de pico. Vem instalando novas rotatórias em pontos estratégicos. Criou binários e investiu pesado em ligações interbairros antes inexistentes.