A Campanha do Agasalho do SOS, em Ponta Grossa, será estendida por aproximadamente 15 dias, segundo a coordenação. O motivo, segundo a presidente da ONG, Sueli Schmitt, é o fato de o frio ter se intensificado neste mês. Dados preliminares apontaram resultado positivo das arrecadações.
Apenas uma rede de supermercados entregou cerca de seis toneladas de agasalho, e toda a comunidade ajudou aos mais necessitados. “No entanto, resolvemos manter até o final de agosto a campanha, já que o frio também resolveu continuar. Estamos recebendo calçados, roupas de lã variadas como meias e gorro, e cobertores”, diz a presidente da entidade, que beneficia centenas de famílias cadastradas.
Diversas outras instituições se envolveram em campanhas similares ao longo dos últimos meses. O MPPR agregou a participação de instituições beneficentes de todo o estado e conseguiu obter o total de 18.159 doações, na maioria peças de roupas e cobertores, obtidas nos meses de junho e julho, durante a Campanha do Agasalho do Ministério Público do Paraná. A iniciativa, que está em seu sétimo ano, alcançou recorde de doações, com o aumento de cerca de 6 mil itens entregues, em relação a 2017. Neste ano, a campanha, voltada a membros, servidores e estagiários do MPPR, além de familiares, amigos e todos que quiseram contribuir, também contou com o maior número de comarcas (23) e voluntários (55) participantes.
Em Ponta Grossa, a Casa do Idoso Paulo de Tarso foi uma das três instituições beneficiadas pela ação do MPPR. Segundo a coordenação, o local é o lar para 39 idosos, e oferece o cuidado de fisioterapeutas, nutricionistas, assistência social, equipes de saúde e cuidadores, atuando no mesmo endereço, em Uvaranas, há 21 anos.
Serviço
Quem quiser mais informações sobre as doações para o SOS de Ponta Grossa pode entrar em contato pelo telefone 3028-1562. A sede fica na rua Joaquim Nabuco, 59, atrás do Shopping Palladium.
Doações na região
Para a coordenadora estadual da Campanha do Agasalho do MPPR, a servidora Ines Luft, a iniciativa é muito importante tanto para quem doa quanto para quem recebe. “As pessoas beneficiadas ficam muito felizes, pois as doações aquecem os pés, o corpo e também a alma. Sentem-se acolhidas ao verem que há alguém que se preocupe com elas. Para quem doa, é muito gratificante saber que um agasalho que não é mais usado irá fazer toda a diferença”, afirma Ines. “Todos os anos, faço o possível para bater o meu próprio recorde de roupas e cobertores arrecadados”, completa. Na região dos Campos Gerais, foram atendidas as cidades de Castro, Ponta Grossa e Sengés.