O Diário Oficial de Ponta Grossa traz, na edição desta sexta-feira (25), a publicação de decreto de exoneração (20.084/22), a pedido, de Simone Kaminski Oliveira do cargo de secretária municipal da Família e Desenvolvimento Social, a partir da próxima terça-feira (29).
Com a exoneração, que atende à legislação eleitoral, é grande a chance que a ex-primeira dama, recém filiada ao PSD – partido do governador Ratinho Junior e da prefeita Elizabeth Schmidt -, dispute um cargo eletivo nas eleições deste ano: a tendência é que ela concorra a uma vaga na Assembleia Legislativa do Paraná.
Questionada pelo dcmais, a prefeitura informou que nos próximos dias será divulgado quem substituirá Simone no comando da secretaria.
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O presidente municipal do PSD, Elizeu Chociai, confirmou à redação que a saída de Simone do governo municipal é para que ela atenda à legislação eleitoral. “Mas, ainda há uma dúvida entre ela ou o Marcelo Rangel [ex-prefeito de Ponta Grossa e marido de Simone]. Um dos dois vai se candidatar para Assembleia. O Marcelo deveria se filiar ao PSD nesta sexta, mas a filiação acabou ficando para a semana que vem. Os dois estarão filiados ao PSD e estarão elegíveis, e um deles disputará”, frisa.
Desincompatibilização
A saída de Simone Kaminksi do governo municipal atende à legislação eleitoral que determina prazo para que os interessados em disputar as eleições deixem as funções que ocupam. Conforme a legislação, ocupantes de uma série de cargos e funções – que vão desde funcionários públicos a militares e dirigentes de empresas que pretendam disputar uma vaga nas eleições gerais de 2022 devem estar atentos ao prazo de desincompatibilização, que é o ato pelo qual o pré-candidato se afasta do posto que exerce para se tornar elegível perante a Justiça Eleitoral. Esse afastamento, que pode ser temporário ou definitivo, a depender da função exercida, tem como objetivo evitar o abuso do poder econômico ou político nas eleições por meio do uso da estrutura e de recursos aos quais o servidor tem acesso.