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Fila de empregos em Ponta Grossa já soma 400 pessoas

Foto: José Aldinan/DC

O projeto “Agência do Trabalhador Móvel”, que leva o atendimento do órgão e diversos outros serviços para o Terminal Central, já soma mais de 400 pessoas na fila de empregos na manhã desta quinta-feira (14) em Ponta Grossa.

Estão sendo ofertadas cerca de 460 oportunidades, sendo 160 delas voltadas ao novo atacadista da cidade, o Mariano, e também a outros supermercados. De acordo com o coordenador da Agência, Nilton Bahls, 400 senhas já foram distribuídas e a tendência é que o total chegue a 500 até às 13 horas, quando finaliza o atendimento.

“O interessante também é vermos o tamanho da fila em busca da carta de encaminhamento para entrevista de emprego, formada por quem atende aos pré-requisitos das vagas. A cada 10 pessoas, 7 sete conseguem agendamento”, comenta ele.

Porém, o coordenador do órgão faz um alerta a quem está na fila de empregos em Ponta Grossa. “Apesar de estarmos com a maioria das vagas exigindo experiência, o que também tem sido um empecilho é a falta de escolaridade. Todas as do Mariano Atacadista pedem ensino médio, por exemplo”, destaca.

Outros serviços

Além da intermediação de empregos, a ação também está ofertando outros serviços, como atendimento da Sanepar relativo a despesas de água e parcelamento de contas, cortes de cabelo, testes de visão e aferição de pressão, vagas para cursos de qualificação gratuitos e orientações sobre a declaração de imposto de renda, entre outros.

O ‘Agência do Trabalhador Móvel’ iniciou às 9 e segue até às 13 horas desta quinta-feira (14) no Terminal Central de Ponta Grossa.

Desemprego

Uma das centenas de pessoas na fila era Olivia de Oliveira, de 47 anos. Desempregada há dois meses, após o término do seu contrato de um ano como servente escolar de um CMEI, ela também já atuou como empregada doméstica, cuidadora de idosos e auxiliar de confeiteira em um supermercado – áreas em que busca uma recolocação.

“Eu possuo quatro filhos, e tirando a mais velha, que é casada, os outros três moram comigo. Dois são adultos e também estão desempregados: uma de 23 anos e outro de 18, que aguarda a sua entrada no Exército. Também tenho uma de 14 anos, da qual recebo pensão do meu ex-marido, que atualmente é a única renda da casa”, contou ela à reportagem do DC.

Foto: José Aldinan/DC

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