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Fé e tradição se misturam na celebração do Dia da Padroeira

Bispo de Ponta Grossa celebra em altar
Foto: Divulgação

Uma tosca capelinha, com um altar singelo, foi construída, em 1823, para abrigar a pequena imagem de Sant’Ana, santa da veneração dos sesmeiros antigos. E o que era bairro passou a ser chamado de Freguesia de Sant’Ana, no local onde hoje está o município de Ponta Grossa.

Dos primórdios do município até hoje, o culto à Sant’Ana só aumentou, e se tornou feriado municipal. O Dia da Padroeira de Ponta Grossa é celebrada nesta segunda-feira (26). “É uma devoção forte na cidade. Sempre foi invocada pelos viajantes, desde sempre”, comenta o diácono Dyego Quadros. Davina Hyczy Kiska é devota fervorosa. Frequentadora da Paróquia/Catedral Sant’Ana, a moradora da região central de Ponta Grossa conta que, em seus 83 anos, já recebeu muitas graças. “Foram milagres que eu e minha família alcançamos junto a Deus por intercessão de Sant’Ana”, cita, ela que participou de muitas festas em honra à santa.      

Carreata

São três dias de celebração: o Tríduo. A festa da padroeira da Catedral e da cidade de Ponta Grossa começou nessa sexta-feira (23), com celebração lembrando o 12º ano da dedicação da igreja, e, prossegue neste sábado e no domingo, sempre às 19 horas. Na segunda-feira, 26 de julho, Dia da Padroeira, às 9 horas, a imagem da santa será levada em carreata, pelas principais ruas da paróquia. A missa solene em honra a Sant’Ana será celebrada às 10 horas, pelo bispo Dom Sergio Arthur Braschi.

Almoço

A partir das 11h30, será servido o almoço, no sistema drive-thru, no salão paroquial. O cardápio é posta ao molho, macarrão caseiro, arroz à grega e maionese. Serve duas pessoas. Os convites são vendidos a R$ 50 na secretaria paroquial ou pelo telefone 3224-0143. Durante todos os dias do tríduo serão vendidos os docinhos da Vovó Sant’Ana.

Cuidados na pandemia

A coordenadora da Pastoral de Eventos da paróquia, Carolina Calixto, explica que o almoço não poderá ser degustado no salão devido a pandemia e que também não serão comercializados convites no dia. “O almoço será servido até às 13h30. Quem quiser saborear o tradicional almoço de Sant’Ana tem que se antecipar e comprar os seus ingressos. Os docinhos serão vendidos em bandejas com cinco docinhos a R$ 10 e com 12 docinhos a R$ 20. Também é vendido na forma individual a R$ 2 cada doce. As pessoas podem se programar para estar comprando no tríduo ou no dia de Sant’Ana, mas somente entrega. Não será vendido na hora”, explica Carolina.

Ponta Grossa e Castro

A devoção à Sant’Ana, Ponta Grossa e a história da Igreja se confundem. A construção de uma capela para oferecer “recursos espirituais” aos moradores foi uma das exigências, em 1821, para que ocorresse a elevação do bairro à freguesia. A petição foi encaminhada por Domingos Ferreira Pinto, José de Azevedo, Joaquim Carneiro Lobo, Hermógenes Lobo, Miguel Ferreira da Rocha Carvalhais e outros ao Governo Provincial de São Paulo. Senhora Sant’Ana foi eleita a padroeira de Ponta Grossa e Castro pela tradição entre os que passaram pela cidade como tropeiros, fazendeiros e desbravadores da terra, onde todos já eram devotos da santa. Por essa razão, os municípios celebram, ao mesmo tempo, a data. (Com informações da Diocese de Ponta Grossa)

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