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Fantasma tem missão quase impossível

Operário recebe neste domingo o J. Malucelli, às 16 horas, apostando em um milagre para conquistar a vaga na Série D do Brasileirão


Fábio Matavelli
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Tirar uma diferença de 11 pontos em cinco rodadas. Esta é a missão do Operário Ferroviário para conquistar a tão sonhada vaga na Série D do Campeonato Brasileiro, e com isso garantir calendário para o 2° semestre. Para isso, o Fantasma tem que vencer todos os jogos até o final do Campeonato Paranaense e torcer para o J. Malucelli, adversário deste domingo no Estádio Germano Krüger às 16 horas, marcar no máximo três pontos nos jogos que lhe restam. Outra possibilidade é conquistar o 2° turno do Estadual, onde a diferença para o líder Londrina está em nove pontos.

“Enquanto tiver chance matemática nós temos que honrar esta camisa e lutar, lutar até o fim”, disse o lateral-esquerdo Alex Cazumba após o jogo contra o Paraná Clube, na última quinta-feira, onde o alvinegro ficou no empate em 1 a 1 (mais informações no box). O problema para o Operário é que o Jotinha, principal concorrente do Fantasma pela vaga na quarta divisão nacional, não ‘vacila’ no Paranaense: nas últimas dez partidas, o time do Parque Barigui teve apenas duas derrotas. Só no 2° turno, o J.Malucelli conquistou cinco vitórias e teve apenas uma derrota – para o Coritiba por 3 a 0.

A preparação para a decisão contra o Jotinha começou em plena sexta-feira santa. Depois de retornar de Curitiba na madrugada, o Fantasma realizou um treino tático no Germano Krüger no período da tarde e fez o último trabalho antes do jogo em casa na manhã de sábado. E o quebra-cabeça do técnico Paulo Turra ficou sem uma peça importante após a expulsão do volante Jacio no empate contra o Paraná. O jogador que veio do Tupã (SP) levou o segundo vermelho no Estadual e cumpre suspensão no jogo de logo mais.

Com isso, a preferência para ocupar o lugar de Jacio é de Sidnei, que foi titular em outras oportunidades desde a chegada de Paulo Turra; outra opção, mais remota, é escalar o experiente Batista ao lado de Patrick.  Já nas demais posições, o técnico alvinegro não deve fazer mudanças, até pela avaliação que o comandante faz da equipe ao final do jogo contra o Paraná. “Estou muito orgulhoso do time, pelo que rendeu em campo e pela entrega que teve durante os 90 minutos”, disse Turra ainda na entrevista coletiva em Curitiba, na quinta-feira.

Sobre o jogo deste domingo, o técnico do Fantasma também destaca a importância de seguir acreditando na possibilidade do Operário chegar a Série D. “A expectativa é positiva e o papel da torcida será muito importante. Eles [J.Malucelli] estão em vantagem na tabela, mas ainda temos possibilidade e tudo pode acontecer. A torcida pode esperar uma grande partida”, disse.

Interior

Mesmo se o time de Ponta Grossa não conseguir a vaga na Série D, a possibilidade do alvinegro disputar o título do interior é grande. Isso porque o Londrina lidera o returno, e se conquistar o título, abre mão da disputa para decidir o torneio contra o Coritiba. O J. Malucelli, por ser um time de Curitiba, também está fora da disputa. Com isso, pela classificação acumulada atual, a decisão seria entre Operário e Arapongas: mesmo que o Londrina não vença o 2° turno, o Fantasma também estaria na decisão, neste caso contra o próprio Tubarão.

Arbitragem ‘tira’ vitória alvinegra em Curitiba

O personagem principal do empate entre Operário e Paraná Clube, jogo que completou a 6ª rodada no Estádio Janguito Malucelli em Curitiba nesta quinta-feira, foi a arbitragem comandada por Leandro Junior Hermes. Na etapa inicial, o apitador ignorou falta dura do volante Dudu em cima de Maicon Veiga, que saiu do jogo lesionado após o lance; antes disso, o camisa 11 do Fantasma abriu o placar após rebote do goleiro Luis Carlos.

No 2° tempo, foram três os erros do trio da Federação Paranaense de Futebol (FPF). O primeiro, no escanteio que originou o gol de empate do Paraná – marcado por Carlinhos, onde o último toque havia sido do jogador tricolor; na sequência, Cacá marcou o segundo do Fantasma em posição legal, mas o assistente Bruno Boschilia anulou o tento alegando impedimento do camisa 16 ponta-grossense.

Para completar, nos minutos finais, o goleiro Silvio foi agredido dentro da área após sair do gol, fato mais uma vez ignorado pela arbitragem.

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