Com um contrato de aluguel assinado desde agosto, a Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa (FASPG) se prepara para mudar de endereço. Porém, a adaptações estruturais e de acessibilidade ainda estão sendo feitas para que as equipes possam trabalhar no novo local. A possibilidade da mudança já foi notícia no DCmais em julho deste ano.
Atualmente, a FASPG funciona no prédio do antigo Hospital 26 de Outubro e irá mudar para um endereço comercial no centro de Ponta Grossa, atrás do Cemitério Municipal São José. O local fica rua Ernesto Vilela, nº 61, esquina com as ruas Barão do Cerro Azul, Travessa Pasteur e fundos com as ruas Comandante Aytor Plaisant e Generoso Marques dos Santos.
De acordo com a prefeitura, a mudança ainda não foi feita porque “o novo prédio passa por adaptações estruturais, especialmente em questões de acessibilidade. A mudança de sede da FASPG está prevista para o primeiro trimestre do próximo ano”, diz a nota do governo municipal.
O contrato do imóvel já foi assinado e custará mensalmente o valor de R$ 63 mil, com valor anual do aluguel atingindo R$ 765 mil. A locação, a princípio, será por 12 meses, conforme documento anexado no processo.
Situação precária do 26 de outubro
A mudança de local é um pedido da direção da FASPG por conta de problemas estruturais no prédio do 26 de outubro. É o que afirmam os documentos publicados no Portal da Transparência da Prefeitura de Ponta Grossa.
De acordo com os documentos, o prédio do 26 de Outubro encontra-se “em situações precárias e com vários problemas estruturais, causando transtornos e riscos para todos que trabalham e circulam pelo prédio”, afirma a cota adicionada ao processo.
No relatório anexado no Portal da Transparência, um engenheiro fez uma vistoria no prédio 26 de Outubro, em maio de 2022, e relatou que “o imóvel está com vários pontos de infiltração devido à precariedade da manutenção em toda a estrutura do imóvel, apresentando vários pontos dos forros e pisos já apodrecidos e cedendo, visto por cima nota-se que possui várias telhas quebradas por onde ocorre as infiltrações. Os rufos e calhas estão corroídas pelo tempo apresentando vários buracos. As estruturas dos telhados em especial a parte que cobre as alas frontais com dois pavimentos que estão cedendo e comprometidos por cupins e apodrecidos pela ação das infiltrações, colocando em grave risco as pessoas que ali trabalham, pois, a sua estabilidade está comprometida”, diz o relato.
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Confira as fotos do atual prédio da FASPG (fotos tiradas em julho deste ano)
