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Exportações de Ponta Grossa até outubro já superam 2020

Nos dez primeiros meses de 2021 a cidade já superou a marca de US$ 1,13 bilhão, enquanto que de janeiro a dezembro o total foi de US$ 1,03 bilhão

Foto ilustrativa

De janeiro a outubro deste ano Ponta Grossa já exportou US$ 1,13 bilhão em produtos, valor que já supera o total movimentado no ano passado inteiro (US$ 1,03 bilhão) e se aproxima do montante de 2019 inteiro (US$ 1,19 bilhão). Os dados são do Ministério da Economia.

Com o resultado, a cidade segue ultrapassando São José dos Pinhais, que fechou 2020 à frente de Ponta Grossa em exportações, e agora o maior município dos Campos Gerais é o quarto que mais fatura com vendas a outros países no estado. No acumulado de 2021, o ranking paranaense é liderado por Paranaguá (US$ 4,02 bilhões), Maringá (US$ 2,05 bilhões), Curitiba (US$ 1,21 bilhão), Ponta Grossa (US$ 1,13 bilhão) e São José dos Pinhais (US$ 999,12 milhões).

Fatos que podem ter contribuído para Ponta Grossa ultrapassar São José dos Pinhais são ligados ao perfil exportador de cada um dos municípios. Em PG a soja domina 77,9% de todo o total vendido a outros países e na cidade da região metropolitana da capital o perfil é automobilístico: só veículos e suas partes representam mais de 64% do total – e enquanto que na pandemia o preço da soja disparou junto com a cotação do dólar, a fabricação de veículos vem enfrentado problemas na obtenção de componentes, o que tem impactado na produção.

Após a soja, os produtos que mais somam valores exportados em Ponta Grossa neste ano são o papel e seus derivados (5,9%) e os painéis de madeira (4%).

Importações

Além das vendas ao exterior, a cidade também registra alta nas compras de itens de outros países neste ano. As importações já totalizam US$ 782,58 milhões, contra US$ 437,71 milhões no mesmo período de 2020 e US$ 405,46 milhões no mesmo de 2019. Ainda a título comparativo, no ano passado inteiro foram US$ 577,72 milhões importados, enquanto que em 2019 foram US$ 470,29 milhões.

A cidade também subiu no ranking paranaense de importações, tirando Londrina do “top 5”. A ordem é a seguinte: Curitiba (US$ 2,75 bilhões), São José dos Pinhais (US$ 2,22 bilhões), Paranaguá (US$ 1,71 bilhão), Araucária (US$ 1,52 bilhão) e Ponta Grossa (US$ 782,58 milhões).

 Enquanto que em PG o produto mais importado neste ano é a soja (18%), tendo em segundo lugar adubos (15%) e em terceiro partes de veículos (9,4%), em Londrina são produtos da indústria química (79%), como inseticidas, por exemplo.

Soja

Uma das explicações para a soja liderar tanto as exportações, quanto as importações em Ponta Grossa está no preço do grão mundialmente e na alta cotação do dólar comparado ao Real: é mais vantajoso para os produtores venderem a sua produção para outros países, e isso faz com que falta o produto internamente, fazendo com que ele tenha que ser comprado de fora. 

Saldo

Com a alta das exportações, mas ainda mais das importações, o saldo da balança comercial de Ponta Grossa diminuiu. Em 2021, a diferença de valores é US$ 354,24 milhões, enquanto que de janeiro a outubro de 2020 era de US$ 437,54 milhões e no mesmo período de 2019, US$ 656,49 milhões. 

No ano passado inteiro o superávit da cidade foi de US$ 457,17 milhões e no ano anterior à pandemia US$ 723,92 milhões.

Tarifas de importação são reduzidas até o ano que vem

O governo brasileiro anunciou na semana passada a redução em 10% das tarifas de importação de aproximadamente 87% dos bens e serviços importados até o dia 31 de dezembro de 2022. Em nota o governo diz que a medida “justifica-se pela situação de urgência trazida pela pandemia de covid-19 e pela necessidade de poder contar, de forma imediata, com instrumento que possa contribuir para aliviar seus efeitos negativos sobre a vida e a saúde da população brasileira”. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a decisão vai ajudar a moderar a inflação no país. 

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