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Ex-diretor presidente da Prolar não comparece à CPI do Estar Digital

CPI ouve um depoimento na tarde desta terça-feira. (Reprodução/Facebook)

Apesar de ter recebido a intimação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Estar Digital, para depor nesta terça-feira (13), na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa, o ex-diretor presidente da Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar), Dino Athos Schrut, não compareceu.

Também estava previsto para esta terça-feira o depoimento do ex-diretor financeiro da Prolar, Deloir Scremin. Mas, segundo o presidente da CPI, vereador Izaías Salustiano (PSB), ele não foi encontrado em nenhum endereço residencial em seu nome, e por isso, seu depoimento ficará para uma nova data.

Em documento encaminhado à CPI, Dino afirma que ele recebeu a convocação somente na segunda-feira (12) e que seu advogado já tinha compromissos pré-agendados para esta terça-feira; e por isso pede o agendamento de uma nova data. Além disso, conforme Salustiano, Dino também afirmou que tem medida cautelar do poder judiciário que o impõe algumas restrições, como frequentar o mesmo ambiente ou manter contato com Deloir Scremin. Deloir e Dino são alvos de operação do Gaeco que investiga desvio de verbas públicas da Prolar. Assim, o depoimento de Dino ficou reagendado para o dia 20, às 15h30 e o de Deloir para o dia 27, às 13h30.

Desta forma, a única a prestar depoimento na tarde desta terça-feira, foi a ex-assessora de Ricardo Zampieri – ex-vereador que presidiu a CPI do Estar Digital em 2020 -, Aline Marques de Andrade. Aline trabalhou durante quatro anos na chefia do gabinete do vereador Ricardo Zampieri. Ela conta que também foi assessora jurídica da CPI do Estar Digital de 2020, “trabalhando na elaboração de atas, reunindo documentação e encaminhando para os vereadores membros da comissão”. Ela ressaltou em seu depoimento, que não houve a confecção de três relatórios diferentes, como a CPI questionou. “O que existiu foi um relatório que foi construído ao longo dos trabalhos da CPI e depois um relatório apartado, assinado por dois vereadores que não concordaram com algumas decisões do relatório final da CPI”, destaca.

Andamento

Para Salustiano, com a oitiva realizada nesta terça-feira e os depoimentos dos integrantes da CPI de 2020 – com exceção do vereador Valtão, que se recusou a aceitar a intimação – a comissão já tem condições de avaliar os procedimentos adotados e os trabalhos feitos pela CPI. “Conseguimos esclarecer alguns pontos, como a participação da assessoria jurídica na confecção do relatório; confirmamos indícios de que o relatório foi vazado para empresários e isso comprometeu o trabalho. Agora, com o material em mãos, vamos avaliar a conduta de cada um dos então vereadores e fazer o relatório no que se refere a este escopo”, frisa.

Próximas

Para a próxima terça-feira (20), uma nova rodada de depoimentos está agendada. Na ocasião, devem ser ouvidos o ex-secretário de Administração, Ricardo Linhares; Eurica Taques Guimarães, que já assumiu a AMTT de forma interina e o ex-diretor presidente da Prolar, Dino Schrutt. E, para o dia 27, está agendado o depoimento de Deloir Scremin.

A CPI investiga contrato, implantação e demais ações realizadas pela empresa Cidatec junto ao Município; demais licitações e contratos realizados entre prefeitura, Prolar, envolvendo Cidatec, assim como o vínculo jurídico e societário entre Cidatec e DF System. A comissão também quer descobrir se houve irregularidades no relatório final aprovado, bem como nos atos adotados pela CPI do Estar Digital realizada em 2020. Além de Salustiano, integram a comissão a vereadora Josi do Coletivo (PSOL), na relatoria; além de Joce Canto (PSC) e Julio Küller (MDB).

*Matéria atualizada às 18h09 de 13/07 para acréscimo de informações.

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