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Eventos online são a solução do xadrez na pandemia

Rafael Fugimoto tem 11 anos de idade. Foto: Arquivo Pessoal

A pandemia da covid-19 afetou diretamente as atividades esportivas. Muitos campeonatos precisaram mudar o formato do presencial para o online. Uma das modalidade que consegue se adaptar com certa tranquilidade é o xadrez, que tem bons valores em Ponta Grossa. Esta nova configuração de treinos e competições não desmotivou os enxadristas que representam o Colégio Sepam. Dois deles estiveram em evidência nas últimas semanas: Rafael Fugimoto e Anderson Lemes da Silva.

Com apenas 11 anos de idade, Rafael foi o campeão da ‘Etapa Peão’ do Circuito Infantil Xeque & Mate Online de Xadrez, na categoria C (para alunos de 6º e 7º anos). O título conta com grande incentivo da família.

A mãe do atleta, Melissa Aoki Fugimoto, relata que sempre deu força para o filho, pois acredita que o esporte ajuda no desenvolvimento da criatividade e a manter o equilíbrio emocional no cotidiano.

“Ele gosta muito de jogar xadrez, então encontramos uma forma de alinhar o esporte ao estudo, e estamos percebendo mudanças na inteligência emocional dele”, relata Melissa.

A equipe premiada do Sepam também conta com Anderson Lemes da Silva. No início do mês, ele conquistou a Etapa Classificatória de Piraí do Sul para o Festival Paranaense da Juventude. Toda a competição aconteceu de forma online, evitando a aglomeração dos estudantes.

O técnico da equipe e professor do colégio ponta-grossense, Lucas Borges, enfatiza que Anderson é um dos alunos mais experientes do grupo de enxadristas. Ele acumula participações em eventos nacionais como os Jogos Escolares da Juventude, no qual representou Ponta Grossa e o estado do Paraná. Anderson foi medalhista em 2019 na etapa de Blumenau.

Quase dois anos depois, o jovem enxadrista busca disputar a fase final do Festival Paranaense da Juventude. “Estamos vivendo um momento em que os torneios estão sendo apenas no formato online, mas é legal ver que os nossos alunos continuam treinando, que não perderam a vontade de jogar e de participar dos campeonatos”, frisa o professor Lucas Borges, que comanda um time ponta-grossense de sucesso nacional e internacional na modalidade.

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