O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), está aguardando o término de obras geridas pela prefeitura municipal para a abertura de um novo ambulatório em Ponta Grossa.
O Ambulatório Universitário Amadeu Puppi, que ficará no imóvel que sediava o hospital municipal de mesmo nome, foi anunciado em setembro do ano passado (confira o anúncio da prefeitura). Na oportunidade, a previsão era de que ele seria aberto no final de março deste ano – ou seja, há dois meses.
Questionada sobre o atraso e sobre a nova previsão de inauguração, a administração municipal disse, em nota, que “em relação às obras do local, a Prefeitura informa que os trabalhos estão dentro do cronograma e devem ser finalizados em breve, devendo, em pouco tempo, ser iniciados ali procedimentos de instalação do Ambulatório Universitário”.
A prefeitura não respondeu ao DC se a obra ocorre por meio de empresa terceirizada ou se por equipes do próprio Município, nem qual é a previsão de investimento no local.
Parceria
O combinado é que, após as melhorias, a prefeitura ceda o local para a UEPG geri-lo junto à SESA – que, por sua vez, reforça que a obra é de responsabilidade do município.
Assim, o Ambulatório Universitário Amadeu Puppi receberá consultórios que hoje funcionam no Hospital Universitário (HU), além de exames de imagem.
Dois novos ambulatórios em Ponta Grossa
PG também vai receber um novo ambulatório em frente ao HU, este, Médico de Especialidades (AME). Segundo a UEPG, as obras iniciaram em abril de 2023 e têm previsão de término para o segundo semestre de 2024.
“Sobre a diferença dos atendimentos entre um e outro, o Ambulatório Universitário Amadeu Puppi terá consultas médicas e, em uma segunda fase, clínica de reabilitação; enquanto que o AME terá consultas de especialidades médicas, atendimento odontológico, de serviço social, reabilitação física, farmácia, além da parte acadêmica, com salas de aula, auditório e salas de simulação clínica. Ambos vão receber pacientes das três Regionais de Saúde (3ª, 4ª e 21ª) atendidas pelos Hospitais da UEPG”, informou a universidade à reportagem do DCmais.
“A proposta é atender a necessidade regional nos problemas de saúde que, devido à complexidade, não podem ser inteiramente diagnosticados ou orientados na rede básica, mas que não precisam de internação hospitalar ou atendimento urgente. Possibilita atendimento multiprofissional, com consultas e exames de média complexidade, aos usuários do SUS”, complementou a SESA, destacando que o investimento gira em torno de R$ 15 milhões.