O Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa (NRE-PG) realizou, nessa segunda-feira (4), reuniões para definir como será feita a reposição de aulas na rede estadual, suspensas na semana passada por conta da paralisação dos caminhoneiros. Ficou acertado que cada um dos 11 municípios adotará diferentes formas de retomar os trabalhos nos cerca de 135 colégios sob sua responsabilidade. Isso porque, de acordo com a chefe do NRE, Carmen Lúcia de Souza Pinto, os colégios foram afetados de formas diferentes em cada cidade.
“Algumas escolas tiveram problema com fornecimento de gás para preparar a merenda escolar. Em Castro, no Colégio Agrícola, por exemplo, houve falta de gás de cozinha. Em outros municípios o principal problema foi o transporte escolar”, comentou Carmen Lúcia. De qualquer forma, as aulas foram retomadas, e os 68 mil alunos que compõem a rede já podem voltar as suas salas.
Na rede municipal de ensino, em Ponta Grossa, as aulas também recomeçaram nesta segunda-feira. Houve um número maior de falta devido ao tempo ruim, mas a principal dificuldade também tem sido o desabastecimento de gás de cozinha. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, uma das escolas ficou sem gás e foi preciso remanejar botijão, porque está ocorrendo uma demora maior para que seja feita reposição, devido às revendedoras ainda não terem recuperados seus estoques.
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Universidades
A UEPG retomou atividades também nesta segunda-feira. A instituição mantinha apenas atividades essenciais desde a última quinta-feira (24), quando a sociedade começou a sofrer os reflexos da greve que paralisou o país. Os Restaurantes Universitários do Campus Central e do Campus Uvaranas (Colégio Agrícola) voltaram a atender comunidade universitária com adaptações no cardápio devido à falta de alguns produtos. Faculdades Cescage e UTFPR também voltaram às atividades.