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Entidades de apoio aos animais sofrem com falta de castração gratuíta

As Ongs (Organização não governamental) protetoras de animais em Ponta Grossa tem tido dificuldades para realizar a castração de animais que são acolhidos depois de abandonados. Segundo Maria Lídia Fontanele, integrante de um grupo de acolhimento a animais abandonados, desde o final do mês de março ela não consegue realizar a castração desses animais gratuitamente. “Nós já passamos a situação para a prefeitura, o contrato com as clínicas veterinárias particulares acabou, deveria vigorar de julho de 2017 a julho2018, mas o número já ultrapassou pelo grande número de animais que são repassados para o procedimento. Por isso a castração é muito importante, para que tenha um controle maior do número de animais no município”, explica.

O Grupo Fauna, entidade de Defesa dos animais que também compartilham adoção de animais, revelou que a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG) já havia ficado de fevereiro de 2017 a julho do mesmo ano sem castrar os animais, por isso, a demanda acabou aumentando consideravelmente no último semestre. “Estamos pressionando a prefeitura pra assinar um aditivo de 25% nesse contrato atual, pois a lei permite isso, até que inicie o novo contrato”, conta Isabele Futerko, presidente do Grupo Fauna.

Uma das opções, segundo Maria Lídia, é levar os animais para uma das faculdades particulares que mantém o curso de veterinária, em Ponta Grossa, mas nem sempre é possível. “Geralmente quem é voluntário nessa área, acaba fazendo o trabalho com o dinheiro do próprio bolso, o que dificulta até mesmo nossa ida aos lugares para cadastrar os animais”, diz.

A Prefeitura, através da Zoonoses, se manifestou dizendo que o contrato não está vencido, que tem com vigência até inicio de agosto, e que já foi solicitado o aditivo de contrato com as Ongs. Os processos estão em trâmites internos. A PMPG disse ainda que além de realizar castrações através das Ongs, também mantém o Castramóvel e o Centro de Referência de Animais em Risco (CRAR).

Segundo dados da própria zoonozes, no ano de 2017 foram feitas cerca de 3.07, e até abril de 2018 já foram realizadas aproximadamente 1.200.

Mas as Ongs defendem que o número permitido para a castração através do Castramóvel é muito limitado: “Para fazer a castração não é tão simples, o Castramóvel faz apenas quatro castrações por dia, só do bairro de Uvaranas, não dá nem para a saída”, ressalta Isabele.

Pelas Ongs, a quantia de castrações ofertadas, embora seja louvável a Prefeitura ter esse tipo de serviço, tem se mostrado insuficiente para a quantidade de animais na cidade. “A atual crise econômica agravou muito o abandono de animais nos últimos meses e isso tem piorado ainda mais a situação na cidade”, finaliza Isabele.

 

 

Castramóvel faz castração em Uvaranas

 

Os moradores do bairro Uvaranas e que são atendidos na Unidade Básica de Saúde Luiz Conrado Mansani podem cadastrar seus animais gratuitamente no Castramóvel,

A castração é feita para famílias de baixa renda. Por isso, os interessados no procedimento, passam por uma avaliação socioeconômica com as Agentes Comunitárias de Saúde (ACS). Para o cadastro é necessário levar alguns documentos como: benefício da Prolar, Luz Fraterna, Isenção de IPTU ou Bolsa Família, RG e CPF. Após o cadastro, a equipe do Castramóvel entra em contato com as famílias para agendar o dia e horário da castração. Cada família poderá castrar um animal, gato ou cachorro.

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