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Entenda por que Ponta Grossa está há quase dois meses sem radares

Foto: Arquivo DC

Ponta Grossa está há quase dois meses sem operação de radares. A informação foi confirmada oficialmente pelo prefeito interino, Daniel Milla, em resposta a requerimento da vereadora Joce Canto.

No documento, enviado em 28 de julho à prefeita Elizabeth Schmidt, a parlamentar questiona se os radares de Ponta Grossa estão em funcionamento. O requerimento foi respondido no último dia 5 por Milla, que assumiu o cargo durante o período de férias de Elizabeth.

O prefeito interino afirma que os contratos de operacionalização dos radares terminaram em junho e não podem sofrer aditivos. Além disso, confirma que os equipamentos que estão espalhados pela cidade estão “atualmente exercendo caráter pedagógico e educativo”.

Em julho, reportagem do DCmais havia antecipado que pelo menos dois contratos com empresas responsáveis pela operacionalização haviam terminado ao final do primeiro semestre, e não foram renovados.

Radares de Ponta Grossa

Em 22 de junho, o Município chegou a demonstrar interesse em realizar uma prorrogação emergencial do contrato com uma das empresas para operacionalizar os radares. A administração pública solicitou que não houvesse desmobilização dos aparelhos e pediu orçamento para prestação de serviços de 40 faixas de radares.

Entretanto, após envio do orçamento por parte da empresa, o Município manifestou verbalmente o desinteresse em firmar a contratação emergencial. Em julho, a empresa chegou a questionar as razões de declínio e argumentou sobre a importância dos radares para a segurança do trânsito, conforme revelam os trâmites do processo administrativo. A intenção da empresa era obter resposta definitiva para que pudesse retirar os equipamentos.

Questionada pela reportagem sobre a tramitação dos radares de Ponta Grossa, o Município apenas informou à época que “a Prefeitura está com o certame licitatório em andamento”.

Resposta semelhante foi dada por Milla à vereadora Joce Canto. “Comunicamos que o Município já iniciou os trâmites para a contratação de uma nova empresa, que resultou no pregão 036/22 que encontra-se em andamento”.

Nova licitação

Uma licitação estava prevista para acontecer em junho, a fim de evitar que a fiscalização fosse interrompida. No entanto, recurso interposto por uma das empresas interessadas impugnou o processo de R$ 8 milhões e atrasou o certame licitatório.

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