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Empresa vai revitalizar parque Margherita Masini

Foto de lago no Parque Municipal P+Margherita Masini, em Ponta Grossa
Parque necessita investimentos para que sejam retomadas visitações regulares / Foto: Divulgação

O parque Margherita Masini ganhou mais uma chance de ser resgatado como espaço de lazer em Ponta Grossa. Isso porque a Chueire e Chueire Administradora de Obras assinou um termo de compromisso com o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano da cidade (Iplan) para realizar intervenções no local como medida compensatória à construção de um edifício nas redondezas.

O documento determina que, para conseguir a emissão do “Habite-se”, a empresa terá que instalar no parque uma academia da 3ª idade, um parquinho infantil, um chafariz, dois decks, um portão de acesso e uma cancela na entrada do local.

Como o prazo do investimento no parque Margherita Masini é condicionado ao término da construção do edifício, não há uma previsão de quando deve ocorrer a intervenção no espaço público.

EIV

O termo de compromisso do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) do edifício também determina que a empresa atualize o sistema semafórico do cruzamento das ruas Joaquim de Paula Xavier e Balduíno Taques, implante sinalização viária na rua Emilio de Menezes, no trecho entre as ruas Estanislau Anastácio Piekarski e Joaquim de Paula Xavier, e execute as calçadas de acordo com o padrão exigido no documento.

O termo de compromisso pode ser conferido neste link.

Edifício

Segundo o projeto apresentado ao Iplan, o Edifício Reiko Sumikawa será erguido na esquina das rua Joaquim de Paula Xavier e Emílio de Menezes. Com 34 pavimentos e mais quatro subsolos, ele deve totalizar 57 unidades habitacionais, totalizando 20,5 mil m² de área construída em um terreno de 860 m².

Parque Margherita Masini

O parque Margherita Masini fica localizado entre o Centro e o bairro Estrela, próximo ao Hospital da Criança. Ele possui uma área de cerca de 58 mil metros quadrados e pertence ao Município.

Parte havia sido adquirida pela prefeitura em 1985 e em 2011 o restante da área foi desapropriada – ocasião em que foram pagos cerca de R$ 900 mil ao antigo proprietário.

O local foi largamente usado para atividades de lazer e educativas até o início dos anos 2000, ficando sem uso poucos anos depois. Recebeu melhorias em parceria público-privada no final de 2013, mas, nos anos seguintes, voltou a ficar sem utilização, recebendo diversos planos que não saíram do papel.

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