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Em nota, direção da UPA diz que unidade está em “completo colapso”

A direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ponta Grossa emitiu uma nota nesta sexta-feira (12) afirmando que a unidade está “completo colapso” e que deve manter as portas fechadas “tendo em vista as condições intoleráveis de trabalho e a necessidade de preservar a segurança dos pacientes que já se encontram internados”, diz o documento.

Confira a nota na íntegra:

“Em decorrência do aumento significativo das contaminações pelo novo coronavírus no Município de Ponta Grossa/PR e na região dos Campos Gerais, bem como o total esgotamento dos recursos em razão da ocupação de todos os leitos e da utilização de todos os respiradores disponíveis, tornou-se necessário o fechamento da Unidade de Pronto Atendimento localizada no bairro Santa Paula.

Em razão da demanda, a UPA tem funcionado como se fosse uma Unidade de Terapia Intensiva, apesar de não ser dotada dos equipamentos necessários para prestar o devido atendimento, pois não possui especialistas, hemodiálise, tomografia, rotineiro, por exemplo.

Salienta-se que não há unidades de terapia intensiva disponíveis em nenhum dos hospitais do Município, nem respiradores suficientes para atender à crescente demanda. Há pacientes que já necessitam de atendimento em UTI que estão recebendo atendimento nas cadeiras da recepção da Unidade, apenas utilizando a saída de oxigênio disponível, tendo em vista a dificuldade de efetuar transferências para outros hospitais e a completa impossibilidade de prestar o atendimento adequado nesse momento.

O sistema de saúde da cidade encontra-se em situação crítica há mais de 3 meses, e, no presente momento, entrou em completo colapso, de modo que, caso seja determinada a reabertura da Unidade, seremos obrigados a sair da escala de plantões pela ausência de condições de exercer nosso trabalho, como preconiza o Código de Ética Médica.

Desse modo, é necessário manter a unidade FECHADA, tendo em vista as condições intoleráveis de trabalho e a necessidade de preservar a segurança dos pacientes que já se encontram internados.”

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