Em entrevista à Rádio Mundi FM na manhã desta segunda-feira (31) a prefeita Elizabeth Schmidt, ao falar sobre as dificuldades financeiras da Prefeitura de Ponta Grossa, comentou a rejeição do Projeto de lei sobre o IPTU de Ponta Grossa, que previa atualizar em 50% o valor venal dos terrenos para o lançamento do imposto neste ano.
– Na nossa proposta as pessoas necessitadas teriam impacto zero. [E o PL] era justamente para corrigir esse valor venal de quem tá pagando muito pouco e que tem uma defasagem imensa. Então é por isso que digo que é uma hipocrisia enorme dos vereadores, e que ficam brabos comigo, mas eles dizem barbaridade de mim lá e eu não posso dizer nada do que eu penso? Eu vou dizer sim: é hipocrisia dizer que estavam falando em nome do povo, porque o povo que precisa não ia ter impacto nenhum, a não ser os grandes proprietários, que pagam muito pouco.
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O tema sobre o projeto do IPTU de Ponta Grossa surgiu na entrevista quando o ex-prefeito Marcelo Rangel a questionou sobre o que ela sentiu de mais dificuldade no seu primeiro ano de gestão. Ela respondeu que foram as finanças e que o PL seria uma forma de incrementar a arrecadação.
“Acredito que dificuldades surgem em todas as áreas todos os dias, mas o problema maior é que desde que a gente se conhece por gente a gente ouve falar que Ponta Grossa precisa de dinheiro, e esse é o maior problema mesmo, as finanças”, afirmou, complementando que conversou com todos os prefeitos das grandes cidades e chegou à conclusão de que a cidade está com a planta genérica de valores muito defasada.
Confira a entrevista completa neste link, em que o tema é começado a discutir à 1h16min27seg.