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‘Duvido que outras cidades tivessem um projeto tão bonito’, lamenta Alberto Portugal

Alberto Portugal no estúdio do Diário dos Campos
(Foto: José Aldinan)

Responsável pela Cultura em Ponta Grossa, Alberto Portugal lamentou pelas redes sociais o contratempo que a cidade teve com a empresa responsável pela iluminação e decoração do Lago de Olarias. Em um texto de esclarecimento e nostalgia, ele afirmou que trabalhava no projeto desde março e detalhou como ocorreu o planejamento.

“Trabalhamos em um projeto ambicioso para proporcionar a todos aqueles que não vivem de escuridão o Natal mais bonito de todos os tempos. Duvido que outras cidades tivessem um projeto tão bonito. Nos inspiramos na história de uma menina que deixou uma carta em 2019 dizendo não precisar de presentes, porque seu pai está trabalhando como marceneiro e vai fazer o próprio presente da filha. A menina chamava Cristal e íamos realizar o sonho descrito na carta: reunir pessoas de bem para juntos acreditarmos num mundo melhor”, contou.

“O investimento, que num primeiro momento parecia alto, seria para o maior evento, com 20 dias de programação intensa, gratuita, democrática, plural e que acima de tudo buscaria a beleza. Parem de achar que é errado ter um momento bonito e bom em dias tão caóticos quanto temos vivido”, acrescentou.

Depois de perder o prazo descrito no contrato, a empresa alegou à Fundação de Cultura perdas por conta da pandemia de covid-19 e dificuldade na entrega de materiais que vinham do exterior. Além disso assumiu ter grande volume de cidades e estados para atender.

De acordo com Portugal, o trâmite da licitação ocorreu dentro da legalidade e não houve qualquer pagamento à empresa que estava responsável pela decoração.

“Fico admirado em ver que algumas pessoas vibram com este azar, que deixa mais cinzenta a cidade em que elas mesmas vivem, que ficam felizes e que ignoram o fato mais importante de todos: todo mundo já foi criança. Faríamos uma apresentação de esperança, de otimismo, sem falar de natal como consumismo e sim como tempo de união”, completou Alberto Portugal.

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