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DNA confirma: corpo achado em março é da empresária Marlene

Marlene tinha 47 anos. Foto: Arquivo Pessoal

O resultado do exame de DNA comprovou na última semana: o corpo encontrado em março, no Distrito de Uvaia, em Ponta Grossa, era da empresária desaparecida Marlene Acácio. A informação foi fornecida à reportagem do Diário dos Campos e portal dcmais pelo delegado de Polícia Civil, Fernando Maurício Jasinski, que coordenou as investigações a respeito do caso.

Cadáver foi retirado de fundo de ribanceira (Foto: Fábio Matavelli)

Segundo Jasinski, os exames confirmaram se tratar de Marlene, o que possibilitou a liberação do corpo para os familiares na última sexta-feira (18). No entanto, não foi possível informar a causa da morte.

“Diante dos dados colhidos durante o exame de necropsia e dos resultados dos exames complementares, o legista concluiu que a morte de Marlene Paula Acacio foi produzida por causa médico legal indeterminada, devido ao adiantado estado de putrefação”.

Celular de Marlene foi encontrado destruído na região de Uvaia. Foto: Divulgação

O inquérito

O inquérito da Polícia Civil havia sido concluído, também em março, poucos dias antes do achado do cadáver. Na época, o delegado já havia informado que as investigações apontaram o envolvimento de Marlene no roubo de um cofre na residência de empresários.

Um casal foi indiciado por suspeita da prática do homicídio qualificado de Marlene, ocultação de cadáver e roubo agravado. Homem e mulher não revelaram informação alguma durante os interrogatórios.

Algumas perguntas ainda sem resposta:

– O que tinha no cofre?

– Quem ficou com o produto do roubo?

– Quem matou Marlene?

Relembre o caso

Marlene Acácio foi vista pela última vez em 17 de dezembro de 2020 em Ponta Grossa. Em fevereiro, um casal suspeito de envolvimento em seu desaparecimento e morte foi preso após dois meses de investigação da Polícia Civil. Contudo, os policiais descobriram que Marlene também estaria envolvida em um roubo que ocorreu no mesmo dia em que foi vista pela última vez.

Ela teria arquitetado o crime dias antes, em conjunto com o casal com o qual foi filmada na tarde de 17 de dezembro, uma quinta-feira. A mulher é ex-funcionária da empresária e o homem é o marido da ex-funcionária. O trio almejava um cofre que pertencia a um parente em afinidade da empresária.

No planejamento do crime, a empresária atuou, segundo a Polícia Civil, repassando informações privilegiadas aos supostos comparsas, pois tinha proximidade com a vítima que mantinha a guarda do cofre.

O roubo ocorreu em Uvaranas, por volta das 11h30, executado por dois homens encapuzados. Eles invadiram a casa, renderam os dois moradores, chamaram um deles pelo nome e pediram pelo cofre. O objeto foi levado logo em seguida.

Segundo o delegado, apesar de todo o trabalho das equipes, o cofre não foi localizado. Com relação aos objetos de valor que estariam dentro do objeto, Jasinski informou que o ‘dono’ do cofre afirmou que nunca teve altos valores, ao passo que o dono da residência afirmou desconhecer o conteúdo.

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