Os candidatos selecionados no processo para compor o corpo de militares estaduais inativos voluntários do programa de colégios cívico-militares do Paraná assumiram nesta semana os cargos de diretores e monitores cívico-militares dos colégios do estado. Em Ponta Grossa, três diretores e sete monitores cívico-militares assumiram o cargo em três colégios que passaram a integrar o programa paranaense, por meio de consulta com a comunidade escolar no ano passado: os colégios General Antônio Sampaio, José Elias da Rocha e Frei Doroteu de Pádua. O Colégio Estadual Professor Colares também passou a ser cívico-militar, por meio de programa do governo federal, mas sua direção ainda não foi definida (veja mais abaixo).
No Colégio General Antônio Sampaio, o subtenente Ricardo Gravina assumiu o cargo de diretor cívico-militar, a diretora-geral é Ivete Zarochinski; no Colégio José Elias da Rocha, o subtenente José Adir Carlos assumiu a direção cívico-militar, a diretora-geral é Sílvia Suzana da Silva; e no Colégio Frei Doroteu de Pádua, o subtenente João Carlos Alves de Souza assumiu o cargo de diretor cívico-militar; a direção-geral é de Roger Adriano Andrade.
Em março, os policiais militares da reserva remunerada que agora vão atuar como monitores e diretores cívico-militares dessas unidades, participaram de treinamento da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte. Em todo o Paraná, a modalidade de ensino dos colégios cívico-militares começa a ser implantada neste ano letivo em 197 escolas da rede pública estadual.
Funcionamento
Segundo a técnica pedagógica do Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa, Adriane Valéria Kiszka Scheffer, responsável pela demanda dos colégios cívico-militares do Núcleo, um dos diferenciais dos colégios cívico-militares é que estas instituições têm carga horária diária maior que os tradicionais, com seis aulas por dia, com mais aulas de Português e Matemática, e duas disciplinas a mais: Cidadania e Civismo, e Educação Financeira.
Ao todo, nos quatro colégios cívico-militares de Ponta Grossa estudam cerca de 2,8 mil alunos.
A gestão é compartilhada entre civis e militares, sendo o diretor-geral e o diretor auxiliar (quando a escola necessitar) civis. O diretor cívico-militar é responsável pela disciplina e atividades cívico-militares, além de poder auxiliar nas partes de infraestrutura, patrimônio, finanças e segurança. Cada escola cívico-militar terá de dois a quatro monitores militares, conforme a quantidade de alunos.
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Colégio Professor Colares integra programa do governo federal
Além dos colégios General Antônio Sampaio, José Elias da Rocha e Frei Doroteu de Pádua, o Professor Colares também funciona na modalidade cívico-militar. No entanto, diferente do outros três, que funcionam pelo programa de Colégios Cívico-Militares do Governo do Paraná, o Professor Colares integra Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), e terá diretor militar federal, que será do Exército. Neste colégio, no entanto, ainda não houve a seleção do diretor cívico-militar e monitores. As disciplinas e carga horária são semelhantes às aplicadas nos colégios do programa estadual e já estão em execução desde o início do ano letivo.