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Diocese lamenta perda de Padre Alceu, ordenado por João Paulo II

Padre Alceu Maders

Padre Alceu tinha 41 anos de sacerdócio. Foto: Divulgação/Diocese de Ponta Grossa

Um dos dois únicos sacerdotes da Diocese de Ponta Grossa ordenado pelo santo padre João Paulo II, em 1980, faleceu. Padre Alceu Maders, nascido no Rio Grande do Sul, foi velado na Capela Nossa Senhora da Piedade, da Paróquia São Judas Tadeu, em Ponta Grossa. O sepultamento ocorreu no Cemitério Jardim Paraíso. Padre Alceu foi vítima de diversos problemas de saúde.

Internado em meados de outubro devido a infecções urinária e pulmonar, além de confusão mental, chegou a ser tratado, recebeu alta, mas, na segunda semana de novembro, voltou ao hospital para fazer outros exames e acabou internado novamente. Os médicos aguardavam que se fortalecesse para realizar procedimento de cateterismo. No entanto, ele não resistiu.

Com 73 anos de idade, Padre Alceu Maders completou em julho 41 anos de ordenação presbiteral. Recentemente foi acolhido na Casa Vianney, um espaço que pertence à Cúria para encontros, descanso e cuidado com os padres diocesanos idosos e doentes.

Em sua passagem como vigário da São Miguel, ao lado de padre Luiz Mirkoski. Foto: Diocese de Ponta Grossa

“Estava com ele e participei da acolhida dele na Casa Vianney. Estava abatido, não quis comer. Falei com ele em alemão, como fazíamos sempre quando nos encontrávamos. Aceitou tomar um suco de laranja comigo. Mas não estava bem. Olhar bem decaído. Percebíamos que não estava respondendo algumas coisas, não estava plenamente consciente do que estava acontecendo. Se referia a pessoas que não estavam ali”, recorda-se o bispo Dom Sergio Arthur Braschi.

Padre Alceu trabalhou em diferentes paróquias: Sant’Ana, de Castro; Perpétuo Socorro, de Irati; e Paróquia São Sebastião, de Fernandes Pinheiro. Serviu ainda como pároco na Paróquia São Roque, em Ventania; Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Teixeira Soares; e Paróquia São Judas Tadeu, de Ponta Grossa.

Foi vigário paroquial por duas vezes na Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, de Tibagi; e atuou na Paróquia São Miguel, de Irati.

“Em todas as paróquias onde trabalhou, sempre privilegiava o tempo para atender as confissões da população. Quando ia celebrar em alguma capela do interior, chegava antes e ficava atendendo confissão até o horário da celebração. Pregava muito sobre a necessidade e a importância desse sacramento. Tenho firme confiança que Padre Alceu, chegando no Reino Eterno, deve ter sido recebido por tantos sacerdotes do passado, a quem ele admirava, sobretudo São João Paulo II”, ressaltou Dom Sergio.

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