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Dificuldade no monitoramento ajuda a elevar casos ativos, diz Manjabosco

Foto: Arquivo DC

* Por Felipe Liedmann

Ponta Grossa vê crescer o número de casos registrados da covid-19, superando 200 por dia nas últimas semanas. Diante da circunstância, a cidade é a que tem mais casos ativos da doença no Paraná, chegando a 8.526 pacientes e ultrapassando até mesmo a capital Curitiba.

Em entrevista ao dcmais, o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Rodrigo Manjabosco, diz que o número está elevado em razão do número reduzido de integrantes na equipe de monitoramento dos contaminados.

“Monitorávamos até o final de outubro 6 mil pessoas por dia. Ao final dos 10, 14 dias de isolamento colocava-se: ‘paciente curado’. Como está muito grande a demanda e muitos profissionais de saúde estão afastados, precisamos contratar novos profissionais para fazer esse monitoramento e dar baixa nos dados dos monitorados”, justifica.

Ou seja, segundo o presidente da FMS, há casos em que o paciente pode estar recuperado após duas semanas, mas a ficha de monitoramento segue contabilizando a pessoa como caso ativo de covid-19.

Como medida, a FMS pretende selecionar 40 monitoradores para colocar em dia o acompanhamento das pessoas que se encontram em isolamento domiciliar.

Apesar da justificativa, Manjabosco pede colaboração da sociedade para diminuir os números de contaminados no município.

“Estamos em um novo pico, bastante diferenciado e com necessidade de intervenção bem grande com a população. É importante que se entenda: havendo necessidade, procure a saúde; e, se você puder evitar qualquer risco à saúde, pedimos essa colaboração. Que se mantenha o cuidado para podermos atender tranquilamente aqueles pacientes que não conseguiram se proteger. Se queremos em um futuro próximo fazer retorno às aulas, precisamos de colaboração enquanto sociedade”, enfatiza.

Volta às aulas

Na Rede Municipal de Ensino, as aulas estão programadas para retornar, em modelo híbrido, no dia 8 de fevereiro. A retomada deve acontecer com prioridades para os alunos de mais idade. As crianças dos CMEI’s tendem a ser as últimas a entrarem no modo presencial, pois existe maior dificuldade em manter o distanciamento entre elas.

A situação também exige cautela, pois ha preocupação da comunidade científica global com a nova cepa do coronavírus. Ela se mostra mais contagiante e tem sido transmitida para os mais jovens, podendo ser agressiva nas crianças.

Por enquanto, o plano de retomada das aulas em modelo híbrido está mantido, mas descobertas científicas ainda podem comprometer o planejamento local.

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