O Dia dos Namorados, celebrado no domingo da próxima semana (12 de junho), está animando os lojistas, hoteleiros e donos de restaurantes de Ponta Grossa. O motivo é a alta expectativa e movimentação em torno da data, que pela primeira vez em três anos será comemorada sem restrições relacionadas à pandemia.
“Após dois anos os restaurantes estarão plenos, sem restrições, e como a data vai cair em um domingo teremos casais comemorando já na sexta e no sábado; são três dias de movimentações. Há também a procura pela rede hoteleira, para noites diferentes para os casais, além de cestas de café da manhã”, destaca o presidente do Sindicato Empresarial de Hotelaria e Gastronomia dos Campos Gerais, Daniel Wagner.
“A expectativa também é boa em relação à data ser melhor que 2019 porque está represada aquela vontade de circular. Perdemos essa liberdade por quase dois anos e agora recuperamos, e as pessoas dão mais valor para isso”, complementa ele.
A mesma visão é compartilhada pelo comércio. O presidente do Sindicato dos Lojistas de Ponta Grossa, José Loureiro, lembra que no último Dia das Mães a venda já foi superior a anos anteriores, incluindo 2019 – o pré-pandemia – justamente pelo fato de muitas famílias não terem se encontrado na pandemia.
“E no Dia dos Namorados os resultados em Ponta Grossa podem ser ainda melhores, já que muitas pessoas já perderam suas mães e nessa data até mesmo os casados costumam comemorar”, ressalta.
Casados são os que mais devem se presentear na data
Apesar de ter este nome, no Dia dos Namorados deste ano os casais que são casados devem se presentear mais do que aqueles que ainda não formalizaram a sua união. É o que aponta pesquisa realizada pela CNDL e pelo SPC Brasil, que indica que 61% das pessoas que pretendem comprar presentes na data são casadas, enquanto 31% namoram.
O levantamento também mostra que 34% pretendem gastar mais este ano do que no ano passado, sendo os principais motivos comprar um presente melhor (64%) e o aumento nos preços dos produtos (40%). Entre o 18% que devem gastar menos, as principais razões são querer economizar (53%) e situação financeira difícil (50%).
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