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Deppen muda unidade de detentos em PG para Bairro Uvaranas

Cerca de 160 presos já estão trabalhando no prédio onde funcionará nva Unidade de Progressão Foto: José Aldinan

O Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) realiza os ajustes finais para a transferência da Unidade de Progressão dos detentos de pg, que passará a funcionar em prédio localizado no Bairro Uvaranas. A unidade, que foi fundada em 2018 e tem como foco principal o trabalho das pessoas privadas de liberdade, funcionava ao lado da Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG). A inauguração oficial está marcada para o dia 23 de junho.

O prédio foi um antigo seminário e, por anos, a sede de uma faculdade particular. Por último, funcionava uma empresa de fabricação de artefatos de concreto que já utilizava a mão de obra dos detentos. A transferência foi possível partir de uma parceria entre a empresa e a Secretaria Estadual de Segurança Pública.

Detentos PG e o projeto Reaprenda

De acordo com Bruno José Propst, diretor da PEPG, o local escolhido atende as necessidades do projeto Reaprenda, de ressocialização de presos, com espaços para canteiros de trabalho e de convivência que fazem diversas atividades, inclusive atuam na limpeza pública do município.

O antigo prédio recebeu nova pintura e adaptou todos os ambientes para receber 165 presos, 160 deles estão inseridos no Reaprenda. O espaço conta com celas, ambulatórios e salas de aula para qualificação.

Todos os detentos que trabalham atualmente passaram por diferentes qualificações, entre elas, de fabricação de artefatos de concreto, manutenção predial, trabalhos em altura, corte de grama e limpeza através do Projeto Mãos Amigas.

Reaprenda

A Unidade de Progressão de Ponta Grossa conta com 86% dos detentos que exercem trabalhos remunerados a partir do projeto Reaprenda. A porcentagem é a maior do Paraná e a intenção é de que o número aumente de 160 para 300 beneficiados.

“Com o projeto, eles têm oportunidade de trabalho e estudo. O diferencial é em relação a outras iniciativas de ressocialização, pois envolve empresas públicas e privadas, que ofertam trabalho para o preso desenvolver habilidades e poder, no futuro, ser reinserido com uma nova perspectiva de vida”.

Ainda segundo o diretor, mais de 500 presos já passaram pelo projeto que ajuda tanto o preso na sua remição de pena quanto para os seus familiares que recebem um quarto da remuneração. Para participar do projeto, os presos passam por processo de seleção, pois se trata de unidade aberta, de segurança mínima.

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