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Denúncia é arma mais potente contra a exploração sexual infantil

Um número divulgado no ano passado colocou o País em alerta: mais de 17,5 mil crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violência sexual ao longo de 2015. Os dados são resultado de levantamento feito a partir das ligações feitas para o Disque Direitos Humanos Nacional, Disque 100. A estatística significaria que, em média, quase 50 ocorrências teriam sido registradas por dia, durante todo o ano.

Ao mesmo tempo que o dado é alarmante, o fato de as denúncias estarem ocorrendo são um alento. Esse telefone permite socorrer vítimas de abuso e exploração sexual com agilidade. Na próxima quinta-feira (18), é lembrado o Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, o que incentiva a população a debater esse que é um problema constante.

Para a promotora de Justiça, Dra. Caroline Schaffka Teixeira de Sá, as denúncias apenas expuseram uma questão que antes era menos evidente: familiares e pessoas próximas às crianças são os principais agressores. “Hoje o estupro e o atentado violento ao pudor têm como autores o padrasto, o vizinho, pessoas do meio familiar da criança”, diz. Segundo a Agência de Notícias dos Direitos da Infância, abuso infantil ocorre por meio de qualquer ato que ofenda a pessoa extrapolando os limites do desenvolvimento natural de sua sexualidade. A exploração não se limita ao prazer e se caracteriza pela obtenção de alguma vantagem, tratando criança ou adolescente como mercadoria.

Denúncias

O Disque Denúncia Nacional (Disque 100) é um serviço público de proteção de crianças e adolescentes, que recebe e encaminha denúncias via telefone (100), e-mail ([email protected]) e internet (www.humanizaredes.gov.br/). Tem abrangência nacional e funciona diariamente das 8h às 22h. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de proteção,, no prazo de 24 horas. As denúncias também podem ser feitas pelo telefone 181, da Secretaria do Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná.

 

Fábio Matavelli
Denúncias são encaminhadas a Conselhos Tutelares

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