Embora a preocupação geral continue em torno da pandemia de covid-19, a dengue se alastra pelo Paraná. O mais recente boletim da doença revela que a 3ª Regional de Saúde, com sede em Ponta Grossa, teve 1.753 casos de dengue, dois de Dengue com Sinais de Alarme (DSA) e um de Dengue Grave (DG). De todos os 1.756 casos, apenas seis foram importados. A incidência é de 272 pessoas em cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados estão no último informe semanal, que compreende o período iniciado em agosto de 2020.
Apesar desses números, a região de Ponta Grossa ainda não é a mais preocupante, e vem sendo classificada pela Secretaria de Estado de Saúde (SESA-PR) na categoria azul (sem risco). Isso porque há maior preocupação com as regiões Norte e Oeste do estado, em função do clima característico nessas regiões e da perspectiva atual da doença.
Dos 399 municípios do Paraná, 361 têm notificações de possível caso, sendo que 287 já confirmaram. Há confirmação de pessoas infectadas em todas as 22 regionais de saúde. Dessas, 20 já verificaram casos autóctones – quando o contágio ocorre dentro da área pesquisada, e não importado de outra região. São 26.672 casos confirmados, dos quais 23.574 são autóctones. Trinta e duas pessoas morreram em decorrência da dengue.
Contágio
No Paraná, a incidência está em 207,7/100 mil habitantes. “O vírus da dengue está circulando no Estado e não podemos baixar a guarda em relação à doença. A dengue pode evoluir para casos graves e causar a morte”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. Ele lembra que o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, forma seus criadouros e se prolifera em locais e recipientes que acumulam na água parada, por isso é fundamental a remoção destes pontos nos ambientes internos e externos das residências. (Com informações da AEN)