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Defesa de Cieslak diz que “já esperava” recondução à Câmara

Celso Cieslak (PRTB). Foto: Arquivo/CMPG.

A defesa do vereador Celso Cieslak (PRTB) emitiu uma nota à imprensa, na quinta-feira (1°), destacando que a decisão judicial que revogou o afastamento do cargo não foi surpreendente. Contudo, a mesma decisão coloca o vereador como réu por organização e corrupção criminal, acusado pela Operação Pactum do Ministério Público (MP) e do Gaeco do Paraná.

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A nova determinação do Poder Judiciário foi proferida nesta terça-feira (30) pelo juiz Thiago Bertuol de Oliveira. A justiça optou pelo retorno do vereador, considerando que os fatos descritos na denúncia ocorreram há mais de um ano, não justificando a manutenção do afastamento. Essa decisão foi fundamentada no entendimento de que o vereador está afastado do cargo há mais de 6 meses, sendo este o último ano do mandato.

A nota, redigida pelo advogado de defesa Alexandre Postiglione Bührer, também assegura que o vereador recebeu com tranquilidade a denúncia de réu.

Posse na Câmara

Em junho de 2021, Cieslak assumiu a vaga na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa, ocupando-a até junho de 2023, quando foi afastado pela Justiça. No mesmo mês, o segundo suplente da cadeira, Sargento Guiarone (PRTB), tomou posse.

Sargento Guiarone (PRTB). Foto: CMPG.

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Posicionamento da Câmara de Vereadores

A assessoria de imprensa afirmou que a Câmara ainda não recebeu a decisão judicial sobre o retorno de Cieslak. A redação do Diário dos Campos e DCmais aguarda atualizações do poder legislativo sobre o ocorrido.

Opinião da oposição

Em 2023, a Câmara de Vereadores de Ponta Grossa abriu uma Comissão Parlamentar Processante (CPP) para cassar o mandato de Celso Cieslak. A CPP foi concluída em dezembro e decidiu pela manutenção do réu em seu cargo de vereador.

Geraldo Stocco (PV). Foto: CMPG.

Na sessão extraordinária desta quarta-feira (31), o vereador Geraldo Stocco (PV) comentou a decisão da Justiça que determinou o retorno de Cieslak à função pública. Ele destacou que a denúncia ao GAECO foi robustamente documentada e resultou em uma operação em diversas cidades do Paraná, envolvendo várias pessoas. “Não entro no mérito processual, mas decisões como essas passam a impressão de que a corrupção compensa”, comentou.

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