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De olho em novos desafios, handebol de PG precisa de ajuda

Foto: Divulgação

As equipes feminina e masculina de handebol em Ponta Grossa estão em fase de retomada. Por amor à modalidade, mas com o intuito de engradecê-la em estrutura, comissão técnica e jogadores correm atrás de recursos para terem a simples chance de participação em algumas das principais competições do estado.

Na última semana, uma postagem nas redes sociais chamou a atenção: atletas estão criando campanha de arrecadação financeira para poderem viajar até Campo Largo, que fica a apenas 85 quilômetros de Ponta Grossa. O intuito é disputar a Liga Metropolitana, que reúne clubes de Curitiba e Região, além do Litoral e Campos Gerais.

“Para conseguir participar, nossas atletas estão arcando com os custos de transporte e alimentação. Qualquer ajuda será bem-vinda. Pode nos ajudar compartilhando [a campanha]. A equipe LHCG [Liga de Handebol dos Campos Gerais] busca crescer no esporte nível estadual”, diz a publicação, que faz referência ao time feminino especificamente.

Foto: Divulgação

“Sou responsável pelo masculino também. E a situação é exatamente a mesma”, afirma o professor Euller Roberto de Lima, que comanda os times adultos de handebol de Ponta Grossa ao lado do professor Bruno Henrique Ribeiro dos Santos.

O conteúdo publicado nas redes sociais chamou a atenção e entusiastas do esporte questionaram a administração municipal em relação à suposta falta de apoio à modalidade.

Foto: Divulgação

“Para todas as entidades que contam com Acordos de Cooperação Técnica, inclusiva a Liga de Handebol, o que cabe ao Município é a cessão de espaço para os treinamentos, material esportivo e o transporte para os Jogos Oficiais do Estado. A Prefeitura efetua repasses em dinheiro para os técnicos e atletas, estando rigorosamente em dia com a Liga de Handebol”, diz em nota o secretário de Esportes Marco Raasch.

“Quanto ao transporte para levar os atletas para competições estaduais, a Secretaria informa que estas demandas são atendidas dentro a disponibilidade de veículos, considerando todas as demais entidades com Acordos de Cooperação Técnica com a Prefeitura”, complementa.

O professor Euller confirma que o auxílio existe e que neste ano os atletas dos Jogos Abertos receberam bolsa (valor financeiro). No entanto, o projeto da Liga precisa mais para alavancar em competições.

“A medida de fazer uma campanha para custear o transporte e os valores da competição, como a alimentação das atletas e o custo da própria competição, partiu de nós, pois estamos sem nenhum patrocinador. O handebol feminino está fora das principais competições do Paraná por não ter recursos próprios. Não conseguimos pagar comissão, atletas, nada. A Prefeitura nos dá o suporte completo para os Jogos Abertos, mas para as demais competições, em que necessitamos de um patrocinador, não temos. Estamos na luta principalmente pela vontade de fazer acontecer”, diz Euller.

Liga Metropolitana

A competição na Região Metropolitana de Curitiba é vista como a oportunidades de Ponta Grossa voltar a crescer no handebol. “É uma competição que tem certo grau de competitividade alto. Nosso intuito é participar dela como preparatório para o Paranaense do ano que vem”, diz Euller.

As duas equipes, que foram campeãs dos Jogos Abertos neste ano, participaram da primeira etapa da Liga Metropolitana. Cada uma delas soma uma vitória e uma derrota. Ambas estão com chances de classificação na liderança dos respectivos grupos.

A segunda etapa da Liga está prevista para 20 e 21 de novembro, enquanto as finais são programadas para 4 e 5 de dezembro. É para esta sequência que os elencos precisam de recursos financeiros. A estimativa, considerando transporte e alimentação, é investimento de R$ 3,5 mil.

“Os nossos atletas e comissão vão por amor e desejo de fazer acontecer”, finaliza o professor Euller.

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