em

Criação de abelhas em locais filantrópicos estimula conscientização

Colônias de abelhas meliponídeas. Foto: Arquivo/Edson Maciel.

O servidor público e meliponicultor Edson Maciel tem promovido conscientização ambiental a partir da criação de abelhas sem ferrão em espaços filantrópicos de Ponta Grossa. Os “Jardins do Mel”, como tem sido chamados, já foram instaladas na Casa do Menor Irmãos Cavanis, no espaço da Associação do Excepcional de Ponta Grossa (Assarte) e no da Associação de Proteção aos Autistas (Aproaut).

Leia também: Adesivo obsceno em placa de moto causa abordagem em PG

Se você não está familiarizado com a palavra “meliponicultor”, ela se refere ao criador de abelhas sociais nativas sem ferrão, chamadas de meliponídeos. Um projeto de lei de autoria do vereador Izaías Salustiano (PSB) e do vereador Dr. Erick (PSDB), que regulamenta a criação deste tipo de animal no município foi sancionado como a Lei Ordinária nº 14320/2022.

A lei regulamenta e abre portas para que abelhas como estas possam ser criadas não apenas em locais privados e filantrópicos, mas que também possam ser instaladas colônias em locais públicos, o que é uma das aspirações do projeto de Edson Maciel. Ele destaca que as abelhas são as grandes responsáveis pela polinização em plantas nativas e também em plantações.

Membros da Aproaut provando o mel produzido pelas abelhas sem ferrão. Foto: Arquivo/Edson Maciel

A intenção do projeto é estimular a criação de abelhas para promover maiores índices de polinização e produção de mel, mas principalmente conscientizar às pessoas sobre a importância destes pequenos animais. “A abelha é uma coisa tão pequena. Mas o bem que ela faz no mundo é algo tão imenso que muita gente não imagina”, afirma.

Colônia de meliponídeas na sede da Aproaut. Foto: Arquivo/Edson Maciel

Ele relata que a instalação das colônias nos locais filantrópicos se dá a partir do diálogo com os responsáveis pela entidade. Depois, Maciel negocia com patrocinadores para fornecer a estrutura na qual as abelhas vão viver. Posteriormente, ele implementa as colônias e realiza momentos de capacitação e conscientização com os envolvidos nos projetos em cada entidade.

Conscientização sobre criação de importância das abelhas na Casa Irmãos Cavanis. Foto: Arquivo/Edson Maciel.

“A minha ideia nunca foi priorizar a produção ou o dinheiro. Mas, sim, ensinar as pessoas a cuidar do meio ambiente. É mais sobre conscientização”, finaliza.

No Paraná

O Governo do Paraná também lançou, no ano passado, o Projeto Poliniza Paraná, que tem o mesmo objetivo e estende os “Jardins do Mel” – iniciados em Curitiba – para o restante do Paraná. Em Ponta Grossa, o primeiro parque a receber a instalação de colmeia de abelhas sem ferrão deverá ficar na região do Rio Verde, onde antes ficava o Matadouro Municipal, segundo informou o município no ano passado.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.